Procuradoria devolve à PF inquérito sobre o caso Alstom
O procurador acha importante que os agentes federais tomem novos depoimentos no inquérito que já levou ao enquadramento de 11 investigados
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 11h03.
São Paulo - A Procuradoria da República em São Paulo devolveu à Polícia Federal o inquérito no qual o ex-secretário estadual de Energia Andrea Matarazzo, hoje vereador pelo PSDB, foi indiciado por suposto envolvimento no caso Alstom. Em manifestação à Justiça Federal, o procurador Rodrigo de Grandis decidiu não denunciar ninguém e requisitou cumprimento de "diligências complementares".
O inquérito, concluído em 2012 pela Polícia Federal, levou ao enquadramento de 11 investigados. Na avaliação do procurador de Grandis, o inquérito foi relatado de forma prematura. Ele acha importante que os agentes federais tomem novos depoimentos.
O procurador também quer ter acesso a informações fiscais e do Banco Central referentes a uma parte dos investigados - Matarazzo não é alvo dessa etapa da investigação.
O inquérito policial, quando chega ao Ministério Público, pode servir de base para uma denúncia criminal. Mas o procurador do caso também pode entender que é o caso de requerer novas diligências para formar seu convencimento.
Segundo a PF, os beneficiários finais da corrupção eram "servidores públicos do governo no primeiro semestre de 1998", na gestão de Mário Covas (PSDB). A investigação diz que a Alstom contratou empresas de consultoria de fachada para repassar parte dos pagamentos oriundos de um contrato para fornecimento de máquinas para o Estado.
Ao indiciar Matarazzo, a PF usou a teoria do domínio do fato. O delegado Milton Fornazari Junior destacou que o tucano "era secretário de Energia e pertencia ao partido político que governava São Paulo à época".
O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Matarazzo, rechaçou com veemência o indiciamento e pediu arquivamento dos autos.
O vereador é categórico: "Não tive participação ou conhecimento. Tecnicamente não era de minha alçada. Agora misturaram tudo: Siemens e Alstom."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A Procuradoria da República em São Paulo devolveu à Polícia Federal o inquérito no qual o ex-secretário estadual de Energia Andrea Matarazzo, hoje vereador pelo PSDB, foi indiciado por suposto envolvimento no caso Alstom. Em manifestação à Justiça Federal, o procurador Rodrigo de Grandis decidiu não denunciar ninguém e requisitou cumprimento de "diligências complementares".
O inquérito, concluído em 2012 pela Polícia Federal, levou ao enquadramento de 11 investigados. Na avaliação do procurador de Grandis, o inquérito foi relatado de forma prematura. Ele acha importante que os agentes federais tomem novos depoimentos.
O procurador também quer ter acesso a informações fiscais e do Banco Central referentes a uma parte dos investigados - Matarazzo não é alvo dessa etapa da investigação.
O inquérito policial, quando chega ao Ministério Público, pode servir de base para uma denúncia criminal. Mas o procurador do caso também pode entender que é o caso de requerer novas diligências para formar seu convencimento.
Segundo a PF, os beneficiários finais da corrupção eram "servidores públicos do governo no primeiro semestre de 1998", na gestão de Mário Covas (PSDB). A investigação diz que a Alstom contratou empresas de consultoria de fachada para repassar parte dos pagamentos oriundos de um contrato para fornecimento de máquinas para o Estado.
Ao indiciar Matarazzo, a PF usou a teoria do domínio do fato. O delegado Milton Fornazari Junior destacou que o tucano "era secretário de Energia e pertencia ao partido político que governava São Paulo à época".
O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Matarazzo, rechaçou com veemência o indiciamento e pediu arquivamento dos autos.
O vereador é categórico: "Não tive participação ou conhecimento. Tecnicamente não era de minha alçada. Agora misturaram tudo: Siemens e Alstom."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.