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Primeiro turno está desnivelado, diz Albuquerque (PSB)

O candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva disse que é preciso esperar os resultados e que confia no povo gaúcho


	Nós vivemos uma campanha adversa, disse
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Nós vivemos uma campanha adversa, disse (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 09h15.

Porto Alegre - O deputado federal Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva (PSB), sinalizou nesta manhã que, dadas as circunstâncias particulares desta eleição, o partido está conformado com o resultado das pesquisas mais recentes, que mostram dificuldade de chegar ao segundo turno.

"Nós vivemos uma campanha adversa", afirmou ao sair de seu local de votação, na zona sul da capital gaúcha.

Albuquerque lembrou que o PSB teve de repensar toda a campanha após a morte de Eduardo Campos, que era o candidato do partido à Presidência no início da disputa.

"Temos só dois minutos de televisão contra muito dinheiro, muita grana do outro lado, e conseguimos chegar vivos na reta final, empatados, disputando ainda para passar ao segundo turno", avaliou. "Nós já nos consideramos muito vitoriosos e temos convicção de que o desejo de mudar do Brasil é muito grande e que a candidatura que é capaz de derrotar o governo atual é a candidatura da Marina no segundo turno."

Ele disse que o primeiro turno da eleição foi "totalmente desnivelado" e não permitiu ao PSB promover o debate sobre o Brasil da forma como gostaria, algo que a legenda pretende fazer se chegar ao segundo turno.

"Houve uma onda de mentiras, de calúnias e de fofocas contra a candidatura da Marina, produzida pelo PT, que parece ter aprendido a lição com o (Fernando) Collor, porque o Collor ganhou do PT mentindo, e o PT mentiu muito nesta eleição, inventou histórias, espalhou boatos", afirmou.

Perguntado sobre o baixo desempenho de Marina nas pesquisas de intenção de votos no Rio Grande do Sul, Beto disse que é preciso esperar os resultados e que confia no povo gaúcho.

"É um povo que não compactua com corrupção. Se tem uma coisa que é uma marca do governo atual é corrupção", falou.

Na chegada, houve uma pequena confusão pois o número da zona eleitoral que constava no título de Albuquerque não conferia com o local da votação.

O candidato pensou que talvez tivesse havido uma troca, e criticou a suposta falta de organização da Justiça Eleitoral. Ele ainda brincou com jornalistas, dizendo que Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) teriam mudado sua zona eleitoral para que ele não pudesse votar.

Depois de alguns minutos, no entanto, o mal-entendido foi esclarecido, e Albuquerque votou ao lado da mulher, Daniela, e dos filhos Luca e Nina. Também estavam presentes o candidato ao governo gaúcho pelo PMDB, José Ivo Sartori, e o senador Pedro Simon, que concorre à reeleição, também pelo PMDB, aliado do PSB no Rio Grande do Sul.

Albuquerque acompanhará o voto de Sartori em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, no início da tarde, e depois seguirá para São Paulo com a família, para esperar a apuração dos resultados ao lado de Marina Silva.

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