Plano de Dilma tentará esvaziar discurso de Marina
No momento em que a oposição se prepara para atacar a política ambiental do governo, a presidente disse que o país pode crescer protegendo o meio ambiente
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 14h00.
Brasília - Em discurso durante o lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Brasil Agronegócio, a presidente Dilma Rousseff disse que o país pode crescer com melhor distribuição de renda e protegendo o meio ambiente. "É possível que o Brasil cresça e proteja o meio ambiente ", disse a presidente.
O discurso acontece num momento em que a ex-senadora Marina Silva se alia ao presidenciável Eduardo Campos para a sucessão de 2014 e a oposição se prepara para atacar a política para o meio ambiente do atual governo, com a bandeira da sustentabilidade.
No discurso, Dilma disse que o país tem dado passos significativos na construção de um padrão de desenvolvimento sustentável. Segundo ela, cresce a importância e consciência sobre agroecologia e a agricultura orgânica. "É crescente no planeta", afirmou.
O Brasil Agronegócio visa ampliar a produção e o consumo de alimentos orgânicos e agroecológicos. No início do evento, o ministro da Agricultura, Antonio Andrade, foi vaiado pela plateia. O plano tem por objetivo articular políticas e ações de incentivo ao cultivo de alimentos orgânicos e com base agroecológica.
O investimento inicial será R$ 8,8 bilhões, divididos em três anos. Desse total, R$ 7 bilhões serão disponibilizados via crédito agrícola por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Plano Agrícola e Pecuário e R$ 1,8 bilhão será destinado para ações específicas, como qualificação e promoção de assistência técnica e extensão rural, desenvolvimento e disponibilização de inovações tecnológicas e ampliação do acesso a mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Ao lado da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Dilma disse hoje que a execução do plano de agroecologia é compromisso do seu governo.
"É possível uma produção rural compatível com o meio ambiente", afirmou a presidente. Segundo Dilma, o governo também pretende ampliar o PAA, alvo de suspeitas de irregularidades apuradas pela Polícia Federal, e incentivar a produção agrícola de baixo carbono.
"Nós queremos também uma produção agroecológica", disse. Ao falar sobre os investimentos no setor, a presidente informou que foram direcionados mais de R$ 4,5 bilhões em agricultura de baixo carbono na safra de 2013-2014.
Dilma anunciou também que o governo prepara um decreto com 100 desapropriações para a reforma agrária até o final do ano. "Vamos seguir trabalhando juntos, cada um com sua visão, por uma agricultura sustentável", defendeu. Ao final do discurso, Dilma prometeu levar creches e profissionais do Programa Mais Médicos para o meio rural.
Brasília - Em discurso durante o lançamento do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica - Brasil Agronegócio, a presidente Dilma Rousseff disse que o país pode crescer com melhor distribuição de renda e protegendo o meio ambiente. "É possível que o Brasil cresça e proteja o meio ambiente ", disse a presidente.
O discurso acontece num momento em que a ex-senadora Marina Silva se alia ao presidenciável Eduardo Campos para a sucessão de 2014 e a oposição se prepara para atacar a política para o meio ambiente do atual governo, com a bandeira da sustentabilidade.
No discurso, Dilma disse que o país tem dado passos significativos na construção de um padrão de desenvolvimento sustentável. Segundo ela, cresce a importância e consciência sobre agroecologia e a agricultura orgânica. "É crescente no planeta", afirmou.
O Brasil Agronegócio visa ampliar a produção e o consumo de alimentos orgânicos e agroecológicos. No início do evento, o ministro da Agricultura, Antonio Andrade, foi vaiado pela plateia. O plano tem por objetivo articular políticas e ações de incentivo ao cultivo de alimentos orgânicos e com base agroecológica.
O investimento inicial será R$ 8,8 bilhões, divididos em três anos. Desse total, R$ 7 bilhões serão disponibilizados via crédito agrícola por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Plano Agrícola e Pecuário e R$ 1,8 bilhão será destinado para ações específicas, como qualificação e promoção de assistência técnica e extensão rural, desenvolvimento e disponibilização de inovações tecnológicas e ampliação do acesso a mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Ao lado da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Dilma disse hoje que a execução do plano de agroecologia é compromisso do seu governo.
"É possível uma produção rural compatível com o meio ambiente", afirmou a presidente. Segundo Dilma, o governo também pretende ampliar o PAA, alvo de suspeitas de irregularidades apuradas pela Polícia Federal, e incentivar a produção agrícola de baixo carbono.
"Nós queremos também uma produção agroecológica", disse. Ao falar sobre os investimentos no setor, a presidente informou que foram direcionados mais de R$ 4,5 bilhões em agricultura de baixo carbono na safra de 2013-2014.
Dilma anunciou também que o governo prepara um decreto com 100 desapropriações para a reforma agrária até o final do ano. "Vamos seguir trabalhando juntos, cada um com sua visão, por uma agricultura sustentável", defendeu. Ao final do discurso, Dilma prometeu levar creches e profissionais do Programa Mais Médicos para o meio rural.