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Petrobras conclui resgate de corpos de aeronave que caiu na Bacia de Campos

Acidente ocorreu logo depois que o helicóptero decolou da Plataforma P-65, no litoral norte fluminense

Aeronave foi localizada no fim da tarde de sábado a 99 metros de profundidade e a 100 quilômetros da costa (Germano Lüders/EXAME)

Aeronave foi localizada no fim da tarde de sábado a 99 metros de profundidade e a 100 quilômetros da costa (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2011 às 07h13.

Rio de Janeiro - A Petrobras informou, ontem (21) à noite, que concluiu o resgate dos quatro corpos que estavam a bordo do helicóptero da Senior Táxi Aéreo que caiu no Oceânico Atlântico no fim da tarde de sexta-feira (19). O acidente ocorreu logo depois que o helicóptero decolou da Plataforma P-65, na Bacia de Campos, no litoral norte fluminense.

Em nota, a empresa informa que o resgate foi feito com a ajuda da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) e que os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, para serem identificados. “As empresas Senior Táxi Aéreo, Engevix e Brasitest estão prestando toda a assistência às famílias, com o suporte da Petrobras”, acrescenta a nota.

A aeronave foi localizada no fim da tarde de sábado a 99 metros de profundidade e a 100 quilômetros da costa, com três dos quatro corpos. Ontem, a Petrobras localizou o último corpo.

Estavam a bordo os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, auxiliar técnico de planejamento da Engevix, e João Carlos Pereira da Silva, técnico de inspeção da Brasitest, além do piloto Rommel Oliveira Garcia e do copiloto Lauro Pinto Haytzann, da Senior Táxi Aéreo.

Na sexta-feira, por volta das 17h, o helicóptero da empresa Senior, a serviço da Petrobras, pediu autorização para pouso de emergência no Aeroporto de Macaé. Durante o percurso, o piloto informou que faria um pouso forçado no oceano, às 17h15.

A estatal informou que "adota rígidos padrões de segurança e exige isso das empresas que prestam serviço a ela, incluindo o setor de transporte aéreo”. Segundo a Petrobras, “a segurança do transporte aéreo a serviço da companhia está equiparada às melhores operações offshore do mundo”.

A empresa informou ainda que a “idade média da frota de helicópteros utilizada pela Petrobras é de três anos, todas as aeronaves utilizadas em voos offshore têm turbinas de última geração, além de equipamentos de bordo mais sofisticados, maior auxílio à navegação e desenhos adequados à proteção dos passageiros na eventualidade de problemas”.

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