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PDT lança oficialmente Ciro Gomes como candidato à Presidência da República

O partido ainda não anunciou quem será o vice na chapa; candidatura ainda não tem apoio de outras legendas

Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência da República (Agência Brasil/Agência Brasil)
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Alessandra Azevedo

Publicado em 20 de julho de 2022 às 17h34.

Última atualização em 1 de agosto de 2022 às 12h58.

O PDT confirmou nesta quarta-feira, 20, a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, em convenção realizada na sede do partido, em Brasília. O nome foi aprovado sem votos contrários pelos delegados da legenda.

O período de convenções partidárias, quando as siglas devem oficializar os candidatos, começou nesta quarta-feira e vai até 5 de agosto. As candidaturas devem ser registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 15 de agosto.

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Aos 64 anos de idade, o ex-ministro e ex-governador do Ceará tenta pela quarta vez assumir o Palácio do Planalto -- ele se candidatou ao cargo em 1998, 2002 e 2018. No último pleito, quatro anos atrás, teve o apoio de 13,3 milhões de eleitores, 12,47% dos votos válidos, no primeiro turno.

O PDT ainda não anunciou quem será o vice de Ciro, decisão que será tomada pela Executiva Nacional. Em 2018, o partido só confirmou Kátia Abreu como companheira de chapa do pedetista no último dia de convenções.

Além disso, até agora, a candidatura não tem o apoio de outras legendas. O Avante, único partido que apoiou Ciro em 2018, deve lançar um nome próprio para disputar a Presidência da República neste ano, o deputado mineiro André Janones.

Ciro tem figurado em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL). Pesquisa EXAME/IDEIA divulgada em junho mostra o pedetista com 7%, enquanto Lula figura com 45% e Bolsonaro aparece com 36%.

Em janeiro, ao lançar a pré-candidatura, Ciro prometeu acabar com o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior, e revisar a reforma trabalhista. O ex-ministro também se comprometeu a taxar grandes fortunas e tributar lucros e dividendos.

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