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Países ricos devem ajudar nações em desenvolvimento em um 'momento de transições', afirma Alckmin

O vice-presidente abriu, nesta quinta-feira, a reunião de ministros de Comércio e Investimentos do G20

Grupo de senadores e políticos aliados participam de evento com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Governo de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. 

Em pronunciamento, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado (Roque de Sá/Agência Senado/Flickr)

Grupo de senadores e políticos aliados participam de evento com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, na sede do Governo de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Em pronunciamento, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Foto: Roque de Sá/Agência Senado (Roque de Sá/Agência Senado/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 24 de outubro de 2024 às 11h23.

Última atualização em 24 de outubro de 2024 às 11h27.

Ao abrir a reunião de ministros de Comércio e Investimento do G20, em Brasília, o vice-presidente Geraldo Alckmin cobrou das economias mais avançadas apoio técnico e financeiro, para que as nações em desenvolvimento possam se adequar a um momento de transições, como o aquecimento global. Alckmin afirmou que o desenvolvimento econômico deve ser sustentável e inclusivo.

"A promoção do desenvolvimento sustentável não é apenas uma prioridade, mas uma responsabilidade coletiva que transcende fronteiras e gerações. A responsabilidade é novo imperativo categórico do nosso tempo. É fundamental que as economias mais avançadas colaborem com apoio técnico e financeiro, para que os países em desenvolvimento possam acompanhar as transições que o momento exige", disse o vice-presidente, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Segundo Alckmin, apenas o comércio equilibrado, sem barreiras e inclusivo poderá ser um motor de transformação e ajudar a a reduzir desigualdades e promover prosperidade em todas as regiões do mundo. Ele enfatizou que o G20 — grupo formado pelas maiores economias do mundo — tem uma "oportunidade única" de liderar as discussões para o desenvolvimento econômico, assumindo compromissos com a sustentabilidade social, social e ambiental.

"A cooperação internacional é a chave para garantir que nenhum país seja deixado para trás", afirmou.

Na presidência do G20 até o mês que vem, quando será realizada uma cúpula de líderes do bloco, no Rio de Janeiro, o Brasil tem como prioridades a vinculação do comércio e dos investimentos com o desenvolvimento sustentável. Também defende a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) e o aumento da participação de mulheres no comércio internacional.

"Precisamos avançar em questões vitais, não apenas para o crescimento econômico, mas para a construção de um mundo mais justo e sustentável", disse Alckmin.

Desde ontem, Alckmin teve várias reuniões bilaterais. Nesta manhã, reuniu-se com a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tay.

Acordo entre Mercosul e União Europeia pode sair ainda neste ano

Na quarta-feira, o vice-presidente se reuniu com Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia. Os dois se mostraram otimistas com o avanço das discussões sobre o acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia e mantiveram a expectativa de o acordo ser concluído ainda neste ano.

Também conversou com o vice-ministro de Comércio da China (MOFCOM), Wang Shouwen. Eles reforçaram o compromisso de defesa da reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC). Houve, ainda, conversas com representantes da Nova Zelândia, Singapura e Reino Unido.

Alckmin e o ministro britânico de Comércio Internacional e Negócios, Jonathan Neil Reynolds, assinaram um acordo que dá as bases para o compartilhamento de risco entre a União, por meio do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) com lastro no Fundo de Garantia às Exportações (FGE), e a United Kingdom Export Finance (UKEF).

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