Novos ministros de Lula, André Fufuca e Sílvio Costa devem tomar posse nesta quarta
Com as mudanças, PP e Republicanos passam a comandar ministérios do Esporte e Portos e Aeroportos
Redação Exame
Publicado em 13 de setembro de 2023 às 06h02.
Nesta quarta-feira (13), o presidente Lula deve oficializar as trocas anunciadas na semana passada e dar posse a novos ministros. O movimento busca acomodar mais partidos, em troca de apoio no Congresso.
Com a mudança, o deputado André Fufuca (PP-MA), será ministro do Esporte. Ele tem 33 anos, está em terceiro mandato e entra no lugar de Ana Moser, que fez carreira como jogadora de vôlei.
- Republicanos diz que não fará parte do governo Lula mesmo com indicado a ministro
- Prazo de inscrição de credores no Desenrola Brasil é prorrogado até 12 de setembro
- ONS: níveis dos reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estão em 73,5%
- Empréstimos em moeda chinesa aumentam 1,36 trilhão de yuans em agosto
- Opep mantém previsão de alta na demanda global por petróleo em 2023, em 2,4 milhões de bpd
- Taxa de desemprego do Reino Unido sobe a 4,3% no trimestre até julho; salários avançam 7,8%
Já o deputado federal Sílvio Costa Filho, 41 anos, (Republicanos-PE) assume o Ministério de Portos e Aeroportos, no lugar de Márcio França (PSB). Ele está no segundo mandato.
Para acomodar França, foi criado o Ministério da Micro e Pequena Empresa, que assumirá a nova pasta. Com isso, o governo chegará a 38 miniistérios.
A mudança feita por Lula busca acomodar novos partidos no governo e, assim, tentar facilitar a aprovação de projetos no Congresso. Ao assumir ministérios, PP e Republicanos terão mais poder para direcionar verbas e criar programas.
O PP é o partido de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e o Republicanos teve forte ligação com o governo de Jair Bolsonaro. A legenda inclui nomes como o ex-vice Hamilton Mourão, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a senadora Damares Alves. Mesmo com as nomeações, os dois partidos não deixaram claro como isso mudará seu nível de apoio darão às demandas de Lula. O Republicanos, por exemplo, disse que mesmo com a nomeação, não se considera parte do governo.