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Museu Nacional se solidariza com franceses após incêndio em Notre-Dame

"Nossa instituição, que viveu episódio semelhante em sua história recente, se solidariza com os franceses neste momento", diz nota

Notre-Dame: tragédia destruiu parte da história do Brasil e um dos acervos mais importantes da América Latina (Ricardo Moraes/Reuters)

Notre-Dame: tragédia destruiu parte da história do Brasil e um dos acervos mais importantes da América Latina (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de abril de 2019 às 08h38.

Última atualização em 17 de abril de 2019 às 11h22.

Rio de Janeiro — O Museu Nacional do Rio de Janeiro, o mais antigo do Brasil e que perdeu grande parte da sua coleção de 20 milhões de peças após um incêndio em setembro de 2018, lamentou nesta segunda-feira (15), a destruição de parte da Catedral de Notre-Dame em Paris e se solidarizou com os franceses.

"O Museu Nacional lamenta o incêndio ocorrido na tarde desta segunda-feira na Catedral de Notre-Dame", diz comunicado divulgado pela direção da entidade brasileira nas redes sociais. "Nossa instituição, que viveu episódio semelhante em sua história recente, se solidariza com os franceses neste momento."

O Museu Nacional, com 200 anos de idade e cujas 20 milhões de peças datavam de diferentes períodos e países, foi arrasado pelas chamas no dia 2 de setembro de 2018 em uma tragédia que destruiu parte da história do Brasil e um dos acervos mais importantes da América Latina.

O incêndio na Catedral de Notre-Dame - um dos pontos turísticos mais conhecidos do Paris - durou mais de 8 horas. A estrutura da catedral foi salva, mas obras de arte importantes podem ter sido perdidas. As causas do incêndio estão sendo investigadas pelo Ministério Público francês. (Com agências internacionais).

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