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Mudança na CCJ se deve a insatisfação com deputado, diz PR

Hoje, os titulares Jorginho Mello (PR-SC) e Paulo Freire (PR-SP) deixaram as titularidades e foram para a suplência


	Conselho de Ética: Jorginho Mello disse na sessão da CCJ que foi trocado possivelmente porque não votaria à favor do parecer de Lira
 (Lula Marques/Agência PT)

Conselho de Ética: Jorginho Mello disse na sessão da CCJ que foi trocado possivelmente porque não votaria à favor do parecer de Lira (Lula Marques/Agência PT)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 18h34.

Brasília - O líder da bancada do PR na Câmara, Aelton Freitas (MG), divulgou nota sobre a retirada do deputado Jorginho Mello (PR-SC) do posto de titular do partido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Evitando contato direto com os jornalistas, Freitas não deu explicações sobre as demais mudanças às vésperas da discussão de uma consulta que pode beneficiar o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) .

"Trata-se de prerrogativa do líder do partido, sempre adotada quando a maioria da bancada reitera insatisfação com a atuação de seu representante em comissão permanente", diz Freitas na nota.

Hoje, os titulares Jorginho Mello (PR-SC) e Paulo Freire (PR-SP) deixaram as titularidades e foram para a suplência. Já os suplentes Laerte Bessa (PR-DF) e Wellington Roberto (PR-PB) passaram a ocupar as vagas de titulares.

A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), que está de licença maternidade e era suplente, foi substituída pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA). Bessa, Wellington e Bacelar são membros do Conselho de Ética e integram a tropa de choque de Eduardo Cunha no colegiado.

Substituído sem aviso prévio, Jorginho Mello disse na sessão da CCJ que foi trocado possivelmente porque não votaria à favor do parecer de Lira.

"Lamento isso. Eu quero comunicar aos senhores deputados que botem as barbas de molho. Essa substituição tem endereço certo", acusou.

A cúpula da CCJ disse que alterações no quadro são comuns e que é prerrogativa exclusiva do líder partidário, que não precisa justificar as mudanças.

"Acho que é regimental, mas não é indicável neste momento", criticou Osmar Serraglio (PMDB-PR), presidente da comissão.

A alteração mais recente na composição da CCJ foi na bancada do PSB, que tem feito oposição a Cunha. Ontem, o deputado Hugo Leal (PSB-RJ) deixou a suplência para virar titular, na vaga de João Fernando Coutinho (PSB-PE), que saiu da comissão.

A antiga suplência de Leal está vaga.

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