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Motoristas de ônibus em SP decidem voltar ao trabalho amanhã

Advogado dos sindicatos patronais disse que uma liminar, conseguida pelas empresas, garante o funcionamento de 65% das linhas de ônibus da cidade

Ônibus: representantes dos grevistas disseram que não há divergências com o sindicato (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 20h10.

São Paulo - Após quase três horas de reunião, o grupo de motoristas e cobradores de ônibus que liderou a paralisação na cidade decidiu voltar ao trabalho a partir da meia-noite de hoje (21).

O encontro ocorreu na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, com a presença dos advogados dos sindicatos patronais e representantes da prefeitura e dos trabalhadores.

Segundo o superintendente do ministério, Luiz Antônio Medeiros, ele irá amanhã (22), junto com os trabalhadores, pedir ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que converse com os empresários para que reabram as negociações salariais.

“A nossa ideia é buscar uma solução rápida para a greve , levando em conta os interesses dos trabalhadores”, disse o superintendente, acrescentando que as empresas deveriam retomar as negociações com a categoria.

O advogado dos sindicatos patronais, Antônio Roberto Pavani Junior, disse que uma liminar, conseguida pelas empresas, garante o funcionamento de 65% das linhas de ônibus da cidade.

De acordo com ele, uma audiência foi agendada para o início da tarde de amanhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para julgar o movimento grevista.

“Nós entendemos que as negociações já ocorreram. Foram aprovadas em assembleia. Em virtude disso, não aceitamos esse tipo de movimento, senão você não tem segurança nenhuma. Você aprova uma assembleia do sindicato e amanhã outra facção vem com outro entendimento”, disse o advogado.

Os representantes dos grevistas disseram que não há divergências com o sindicato. Segundo eles, grande parte da categoria não pôde comparecer à assembleia para apreciar a proposta aprovada.

O motorista da Viação Gato Preto, Paulo Martins do Santos, um dos representantes dos trabalhadores, disse que a categoria pode voltar a parar.

“O que ofereceram para gente é muito pouco e não sou eu que estou dizendo. É o povo lá fora. Se não reabrirem as negociações, nós voltamos a parar”.

O cobrador Valtércio da Silva, da Viação Sambaíba, reiterou o apoio ao sindicato e disposição para buscar melhor negociação. “Retornaremos ao serviço a partir de amanhã. Não estamos contra nosso sindicato. Nossa reivindicação é contra os empresários”.

O presidente do sindicato da categoria, Valdevan de Jesus Santos, negou falha de comunicação com a categoria e nas negociações e disse que durante a conversa as divergências foram sanadas.

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São Paulo - Após quase três horas de reunião, o grupo de motoristas e cobradores de ônibus que liderou a paralisação na cidade decidiu voltar ao trabalho a partir da meia-noite de hoje (21).

O encontro ocorreu na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, com a presença dos advogados dos sindicatos patronais e representantes da prefeitura e dos trabalhadores.

Segundo o superintendente do ministério, Luiz Antônio Medeiros, ele irá amanhã (22), junto com os trabalhadores, pedir ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que converse com os empresários para que reabram as negociações salariais.

“A nossa ideia é buscar uma solução rápida para a greve , levando em conta os interesses dos trabalhadores”, disse o superintendente, acrescentando que as empresas deveriam retomar as negociações com a categoria.

O advogado dos sindicatos patronais, Antônio Roberto Pavani Junior, disse que uma liminar, conseguida pelas empresas, garante o funcionamento de 65% das linhas de ônibus da cidade.

De acordo com ele, uma audiência foi agendada para o início da tarde de amanhã no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para julgar o movimento grevista.

“Nós entendemos que as negociações já ocorreram. Foram aprovadas em assembleia. Em virtude disso, não aceitamos esse tipo de movimento, senão você não tem segurança nenhuma. Você aprova uma assembleia do sindicato e amanhã outra facção vem com outro entendimento”, disse o advogado.

Os representantes dos grevistas disseram que não há divergências com o sindicato. Segundo eles, grande parte da categoria não pôde comparecer à assembleia para apreciar a proposta aprovada.

O motorista da Viação Gato Preto, Paulo Martins do Santos, um dos representantes dos trabalhadores, disse que a categoria pode voltar a parar.

“O que ofereceram para gente é muito pouco e não sou eu que estou dizendo. É o povo lá fora. Se não reabrirem as negociações, nós voltamos a parar”.

O cobrador Valtércio da Silva, da Viação Sambaíba, reiterou o apoio ao sindicato e disposição para buscar melhor negociação. “Retornaremos ao serviço a partir de amanhã. Não estamos contra nosso sindicato. Nossa reivindicação é contra os empresários”.

O presidente do sindicato da categoria, Valdevan de Jesus Santos, negou falha de comunicação com a categoria e nas negociações e disse que durante a conversa as divergências foram sanadas.

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