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Moro lança plataforma com lista de criminosos mais procurados no Brasil

A lista inicial feita pelo ministério da Justiça e da Segurança Púbica contempla 26 pessoas

Moro: plataforma é uma medida do ministério para reforçar sua atuação na segurança pública (Valter Campanato/Agência Brasil)

Moro: plataforma é uma medida do ministério para reforçar sua atuação na segurança pública (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 17h19.

Brasília — Uma semana após a retomada do debate sobre a eventual divisão do Ministério da Justiça e da Segurança Púbica, o ministro Sergio Moro fez um evento na tarde desta quinta-feira em Brasília para lançar uma plataforma com a lista brasileira dos criminosos mais procurados no país.

Numa ação de reforço de sua atuação da segurança pública, Moro afirmou que fazer listas de criminosos é uma prática comum no exterior, mas nunca foi no Brasil. Ele disse que avaliou como pertinente essa iniciativa que contempla criminosos com mandados de prisão expedidos pelas justiças federal e estaduais, em casos de condenação ou de prisões temporárias.

"São indivíduos extremamente perigosos", disse Moro, citando que muitos deles podem estar foragidos no exterior. A ministra da Justiça do Paraguai, Cecília Perez Rivas, participou da solenidade.

A lista inicial feita pelo ministério contempla 26 pessoas, que são identificadas primeiramente por seus apelidos. Há entre os criminosos, um foragido que participou do roubo do Banco Central em Fortaleza, ocorrido em 2005, um participante do roubo dos 760 quilos de ouro do Aeroporto de Cumbica, investigados por tráfico de drogas e outros delitos.

Não haverá recompensa para quem ajudar com informações que levem à prisão dessas pessoas. Também não há um critério objetivo para integrar a lista, mas alguns parâmetros devem ser seguidos como o criminoso ter participação direta ou indireta em organização criminosa. A lista, segundo o ministério, será atualizada mensalmente.

A assessoria do ministro informou que a lista dos procurados estava sendo elaborada desde pelo menos desde o fim do ano passado.

Depois de afirmar que estudaria a possibilidade de desmembramento do ministério e a recriação da pasta da Segurança Pública, Bolsonaro descartou a possibilidade neste momento, diante da forte reação contrária.

 

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