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Moraes determina que PL apresente auditoria de ambos os turnos das eleições em 24h

O PL, que elegeu 99 deputados no primeiro turno, pediu a anulação de parte dos votos computados no segundo turno

Brazil's Supreme Federal Court (STF) Minister and president of the Superior Electoral Court, Alexandre de Moraes, smiles at a polling station during the legislative and presidential election, in Sao Paulo, Brazil, on October 2, 2022. - Voting began early Sunday in South America's biggest economy, plagued by gaping inequalities and violence, where voters ar expected to choose between far-right incumbent Jair Bolsonaro and leftist front-runner Luiz Inacio Lula da Silva, any of which must garner 50 percent of valid votes, plus one, to win in the first round. (Photo by Sergio Lima / AFP) (Photo by SERGIO LIMA/AFP via Getty Images) (SERGIO LIMA/Getty Images)
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Alessandra Azevedo

Publicado em 22 de novembro de 2022 às 17h25.

Última atualização em 22 de novembro de 2022 às 17h35.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, inclua os dados dos dois turnos das eleições de 2022 no pedido de anulação de votos, já que foram usadas as mesmas urnas nas duas datas.

O PL apresentou uma representação ao TSE, nesta terça-feira, 22, pedido a invalidação dos votos feitos nas urnas eletrônicas de modelos anteriores ao ano de 2020, mas apenas no segundo turno, em 30 de outubro. A legenda alega que especialistas em tecnologia encontraram evidências de mau funcionamento nos sistemas.

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"As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro, quanto no segundo turno das eleições. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 horas", diz Moraes.

O PL elegeu a maior bancada da Câmara, com 99 deputados, no primeiro turno, em 2 de outubro. O presidente do partido, Valdemar Costa Neto, anunciou que entrou com ação no TSE com base em auditoria feita pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL.

Em pronunciamento à imprensa, ao lado de Valdemar, o engenheiro Carlos Rocha, presidente do IVL, disse que 40,8% das urnas funcionam "da forma esperada". Nas outras, segundo ele, "é impossível associar o registro de cada atividade ao hardware que teria gerado aquela atividade".

O PL argumenta que, nas urnas que seriam consideradas "válidas", Bolsonaro teria vencido a disputa pela Presidência da República no segundo turno das eleições de 2022, em 30 de outubro, com 51,05% dos votos. O TSE confirmou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 50,9% dos votos válidos, na noite do dia 30.

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