Ministério das Cidades ainda busca levantar número de moradias perdidas no Rio Grande do Sul
Pasta afirma que 47 mil residências foram perdidas
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Agência de notícias
Publicado em 4 de junho de 2024 às 17h11.
Um mês após o início das enchentes que têm devastado o Rio Grande do Sul , ainda não há um balanço confiável sobre a quantidade de casas perdidas, o que dificulta a articulação de um plano de atendimento a quem ficou sem teto, afirmou, nesta terça-feira, 4, o ministro das Cidades, Jader Filho.
Além de faltarem informações da maioria das cidades, o ministro ponderou, ainda, que os dados levantados até aqui por alguns municípios podem estar superestimados. Ou seja: o dado de 47 mil residências perdidas não é seguro.
"A gente tem de ter muita paciência com essas prefeituras, porque elas ainda estão fazendo a defesa das cidades, mas também fazemos um apelo para enviarem informações o quanto antes puderem", disse Filho.
"É muito importante para que a gente possa, por exemplo, fazer o pedido do crédito extraordinário, entender os valores, a quantidade de unidades habitacionais e quais são as soluções", explicou o ministro durante entrevista coletiva à imprensa.
Na semana passada, o governo federal anunciou que comprará imóveis para repassar às famílias que ficaram sem moradia. Na largada, a previsão é de aquisição de 2 mil habitações voltadas, inicialmente, para Porto Alegre e para a região metropolitana.
Nesta semana, será publicada uma portaria do Ministério das Cidades permitindo que a Caixa Econômica Federal possa receber propostas de aquisição de imóveis usados tanto de imobiliárias, quanto de pessoas físicas, adiantou o ministro.
Jader Filho voltou a dizer que as ações do Ministério das Cidades incluem a aquisição e a reconstrução de moradias, leilões, novas seleções do Minha Casa Minha Vida (MCMV), entre outras medidas. "Não há uma solução única", enfatizou.
O ministro concedeu entrevista aos jornalistas após participar de evento com empresários do mercado imobiliário organizado pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em São Paulo.
![Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP) Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2024/05/000_34RL6Q9.jpg?quality=70&strip=info)
2 /17Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, em 14 de maio de 2024. Crédito: Anselmo Cunha / AFP)(Homens movem pacotes em um barco através de uma rua inundada no centro histórico de Porto Alegre)
![Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP) Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2024/06/000_34UH4D8.jpg?quality=70&strip=info)
3 /17Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. A água e a lama tornaram os estádios e sedes do Grêmio e Internacional inoperáveis. Sem locais para treinar ou jogar futebol, os clubes brasileiros tornaram-se equipes itinerantes para evitar as enchentes que devastaram o sul do Brasil. (Foto de SILVIO AVILA / AFP)(Vista das áreas inundadas ao redor do estádio Arena do Grêmio em Porto Alegre)
![Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP](https://classic.exame.com/wp-content/uploads/2024/06/000_34UH4DB.jpg?quality=70&strip=info)
4 /17Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, tirada em 29 de maio de 2024. Foto de SILVIO AVILA / AFP(Vista aérea do centro de treinamento do Internacional ao lado do estádio Beira Rio em Porto Alegre)
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