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Sindicato dos metroviários adia greve no Metrô de SP marcada para quarta-feira

Os servidores decidiram que uma nova assembleia, no dia 5 de junho, irá discutir a data de uma greve caso as negociações não avancem

Metrô de São Paulo: greve é adiada (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Metrô de São Paulo: greve é adiada (Rovena Rosa/Agência Brasil)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 21 de maio de 2024 às 18h55.

Última atualização em 22 de maio de 2024 às 06h16.

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O sindicato dos trabalhadores do Metrô adiou a greve nesta quarta-feira, 22. A paralisação seria um protesto da categoria contra a proposta de reajustes do Metrô. Na reunião, os sindicalistas cogitaram uma nova greve no dia 6 de junho.

O recuo da categoria acontece após uma carta apresentada pelo Metrô atender parte das reivindicações dos trabalhadores. Na tarde desta terça-feira, o sindicato e o governo do estado tiveram uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho.

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Os servidores decidiram que uma nova assembleia, no dia 5 de junho, irá discutir a data de uma greve caso as negociações não avancem.

Os metroviários pedem um aumento salarial acima da inflação, reajuste dos vale refeição e alimentação, recontratação de funcionários demitidos na última greve e a realização de concursos públicos para aumentar o quadro da empresa.

Em uma primeira proposta, o Metrô ofereceu aumento de 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), recusado pelos trabalhadores.

Pedidos da Justiça

A Justiça do Trabalho de São Paulo determinou que os funcionário do Metrô devem garantir o funcionamento do sistema com 100% da capacidade nos horários de pico. A decisão do desembargador Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) Davi Furtado Meirelles, que atende parcialmente o pedido do Metrô, define ainda que nos demais períodos, o efetivo mínimo deve ser de 50%.

O magistrado determinou ainda que seja aplicada multa diária de R$100 mil tanto para o Sindicato dos Metroviários quanto para o Metrô caso qualquer das partes crie obstáculos ao acesso dos trabalhadores, vagões nas vias e nos pátios do Metrô ou impeça o livre trânsito dos vagões de transporte público nos trilhos metroviários.

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