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Massa salarial alcança patamar anual recorde no trimestre até novembro de 2023, diz IBGE

Na comparação com o trimestre terminado em agosto, a massa de renda real subiu 3,2% no trimestre terminado em novembro, R$ 9,294 bilhões a mais

Em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,8%, R$ 111 a mais (Rmcarvalho/Getty Images)

Em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,8%, R$ 111 a mais (Rmcarvalho/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 29 de dezembro de 2023 às 15h20.

Última atualização em 29 de dezembro de 2023 às 15h28.

A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 13,847 bilhões no período de um ano, para o nível recorde de R$ 300,164 bilhões, alta de 4,8% no trimestre encerrado em novembro de 2023 ante o trimestre terminado em novembro de 2022. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre terminado em agosto, a massa de renda real subiu 3,2% no trimestre terminado em novembro, R$ 9,294 bilhões a mais.

Houve expansão tanto no número de trabalhadores quanto no rendimento obtido por quem estava trabalhando. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve alta real de 2,3% na comparação com o trimestre até agosto, R$ 67 a mais, para R$ 3.034.

Em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,8%, R$ 111 a mais.

Renda nominal

A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 3,0% no trimestre terminado em novembro ante o trimestre encerrado em agosto. Já na comparação com o trimestre terminado em novembro de 2022, houve elevação de 8,9% na renda média nominal.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, a renda real do trabalhador cresce com a desaceleração da inflação e também com remunerações maiores obtidas do mercado de trabalho.

"Eu acho que pode ser combinação dos dois fatores, tanto a desaceleração da inflação, e também uma parte aí vindo do crescimento das remunerações em si", avaliou Beringuy.

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