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Mais dois acusados de matar juíza são julgados no Rio

Eles seriam julgados no último dia 3, mas a sessão foi adiada a pedido de suas defesas

Patrícia Lourival Acioli era conhecida por sua atuação contra a violência cometida por policiais militares da região (Reprodução)

Patrícia Lourival Acioli era conhecida por sua atuação contra a violência cometida por policiais militares da região (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 11h41.

Rio - Os dois últimos policiais militares acusados de envolvimento no assassinato da juíza Patricia Acioli em 2011 estão sendo julgados nesta segunda-feira, 14, no Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

O julgamento de Handerson Lents Henrique da Silva e Sammy dos Santos Quintanilha começou por volta das 8h. Eles seriam julgados no último dia 3, mas a sessão foi adiada a pedido de suas defesas.

Naquele dia, outros dois PMs (Charles Azevedo Tavares e Alex Ribeiro Pereira) foram condenados a 25 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, assegurar a impunidade de outros crimes e emboscada) e formação de quadrilha. Também foi decretada a perda de função pública dos militares.

O Ministério Público denunciou 11 PMs por participação no crime. Sete já foram condenados, entre eles o tenente-coronel Claudio Silva Oliveira. Ele comandava o 7º Batalhão da PM (São Gonçalo) na época do crime.

Então titular do 4º Tribunal do Júri de São Gonçalo, a juíza Patrícia Acioli, então com 47 anos, foi assassinada com 21 tiros na porta de casa, em Niterói, município vizinho. Ela vinha atuando em diversos processos em que PMs do Batalhão de São Gonçalo eram acusados de forjar autos de resistência, isto é, mortes de suspeitos em confronto com a polícia.

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