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Luciana Santos, futura ministra da Ciência, quer reajuste de 70% nas bolsas de pesquisa científica

O reajuste depende, segundo a futura ministra do governo Lula, de condições orçamentárias, mas é um dos temas que ela reputa como urgente à frente da pasta para viabilizar a pesquisa

Luciana Santos é presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Luciana Santos é presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de dezembro de 2022 às 14h39.

A futura ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, anunciada nesta quinta-feira, 22, quer repor as perdas inflacionárias das bolsas públicas para pesquisas científicas, congeladas desde 2013. Mestrandos recebem R$ 1,5 mil. Doutorandos, R$ 2,2 mil.

A recomposição total do período aumentaria em cerca de 70% os valores pagos hoje aos pesquisadores com bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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O reajuste depende, segundo a futura ministra do governo Lula, de condições orçamentárias, mas é um dos temas que ela reputa como urgente à frente da pasta para viabilizar a pesquisa.

"Temos como referência o reajuste inflacionário do período todo, mas são decisões que vão ser colocadas dentro do contexto global do orçamento", disse.

Presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos disse que seu principal desafio no ministério será "restaurar a pujança do sistema nacional de ciência e tecnologia" porque ele foi "depredado e descontruído" nos últimos quatro anos.

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