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Governo planeja reunião para discutir Previdência com centrais

A ideia do encontro surgiu durante reunião de Marinho com representantes da UTG e Sindiapi na manhã desta quinta

Rogério Marinho, secretário especial de Previdência Social (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de fevereiro de 2019 às 12h27.

Brasília - O secretário especial de Previdência Social , Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira, 7, que o governo avalia realizar um seminário para discutir a reforma da Previdência com centrais sindicais após a divulgação do texto.

Segundo Marinho, a previsão é a que a proposta seja conhecida entre os dias 19 e 21 de fevereiro, mas isso depende das condições de saúde do presidente da República, Jair Bolsonaro, que validará o conteúdo.

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A ideia do seminário surgiu durante reunião de Marinho com representantes de centrais sindicais no Palácio do Planalto, na manhã desta quinta.

Entre os presentes estavam integrantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), do Sindicato Nacional de Aposentados e Pensionistas e Idosos (Sindiapi) e a Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap).

O objetivo do encontro, que ocorreu no Ministério da Casa Civil, era discutir aspectos da Medida Provisória antifraude na concessão de benefícios do INSS.

Segundo Marinho, após a validação e divulgação do texto da reforma da Previdência, prevista para este mês, o governo "abriria o processo de discussão e recebimento de sugestões por parte das centrais".

Ele destacou que todos desejam uma Previdência que "combate privilégios, fraudes, que seja justa e hígida e que permita que o cidadão tenha certeza que vai recepcionar o recurso sem sobressaltos". "Hoje vários Estados não conseguem cumprir com essa obrigação", avaliou.

Como de costume, Marinho evitou comentar os temos da reforma da Previdência e disse que não tem "validado ou desvalidado" nenhuma informação que tem sido divulgada pela imprensa.

"Enquanto o presidente não validar o que está no projeto, tudo o que é vazado é especulação. A reforma só será conhecida quando chegar no Congresso."

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