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Governo lança edital de BRT para Niterói

Corredor terá 9,3 quilômetros de extensão, 15 estações e promete reduzir para 35 minutos uma viagem que hoje pode levar mais de duas horas, na hora do rush


	BRT: obra em Niterói custará cerca de R$ 307 milhões
 (Divulgação/ Prefeitura Municipal de Curitiba)

BRT: obra em Niterói custará cerca de R$ 307 milhões (Divulgação/ Prefeitura Municipal de Curitiba)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 16h38.

Rio de Janeiro - O governo lançou hoje (16) o edital do Bus Rapid Train (BRT) Transoceânica, primeiro corredor exclusivo de ônibus de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o corredor terá 9,3 quilômetros de extensão, 15 estações e promete reduzir para 35 minutos uma viagem que hoje pode levar mais de duas horas, na hora do rush, segundo o prefeito Rodrigo Neves.

“A Transoceânica vai permitir que o morador do Engenho do Mato chegue em Charitas, em 15 ou 20 minutos, e dali possa acessar a estação hidroviária e chegar ao Rio em cerca de 20 minutos [de barca]. Ou seja, vamos reduzir para menos da metade o tempo de deslocamento", disse Neves.

Aproximadamente146 mil usuários que usam ônibus todos os dias serão beneficiados com o empreendimento. O BRT Transoceânica vai passar por 11 bairros da região oceânica, a que mais cresce na cidade, de acordo com o prefeito.

Originalmente previsto para o fim de 2015, o empreendimento agora tem prazo de entrega para o segundo semestre de 2016. O trâmite do edital deve levar cerca de 60 dias e as obras devem começar no segundo semestre deste ano, segundo a prefeitura.

O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, que participou do lançamento, disse que a obra custará cerca de R$ 307 milhões, sendo R$ 292,3 milhões de financiamento público com juros subsidiados por meio do PAC.

O restante, R$ 15,3 milhões, ficará a cargo da prefeitura de Niterói.

“A demanda pela mobilidade urbana é imensa. O governo destinou R$ 140 bilhões apenas para as obras de mobilidade”. O ministro voltou a criticar a falta de projetos qualificados, o que restringe a liberação de recursos. “Principalmente as do PAC, que são obras mais estruturantes. Por isso, o governo federal tem apoiado estados e municípios com recursos para a elaboração de projetos para que estes tenham acesso às linhas de crédito ou investimentos federais para a execução das obras”.

Ao todo, o governo federal financiou 24 empreendimentos de mobilidade urbana em oito municípios do Rio, num total de R$ 20 bilhões. Segundo Occhi, serão construídos quase 400 quilômetros de vias, além de sistemas metroferroviários, sobre pneus e aquáticos no estado do Rio.

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