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Força Aérea Brasileira está entre as 20 mais poderosas do mundo, aponta novo levantamento

Os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar, seguido pela Rússia e China

FAB: O ranking lista 145 países que possuem aeronaves consideradas de guerra (Sgt. Viegas/FAB/Divulgação)

FAB: O ranking lista 145 países que possuem aeronaves consideradas de guerra (Sgt. Viegas/FAB/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 15 de fevereiro de 2024 às 06h56.

Um novo levantamento divulgado pela Global Fire Power, publicação que avalia o tamanho das forças militares pelo mundo, aponta que o Brasil tem a 17ª maior força aérea do mundo com 628 aeronaves. O ranking lista 145 países que possuem aeronaves consideradas de guerra, entre bombardeiros, caças, aviões de treinamento, carga e reabastecimento.

A lista contabilizou na frota brasileira 195 helicópteros, 46 caças, 206 aviões de treinamento, 111 de transporte, 72 de ataque, 24 de missão especial e dois aviões-tanque.

Sem surpresas, os Estados Unidos aparecem em primeiro lugar, com um total de 13.209 aeronaves. O país norte-americano é seguido pela Rússia em segundo lugar, com 4.255 aeronaves, a China em terceiro, com 3.304, a Índia em quarto, com 2.296, e a Coreia do Sul em quinto, com 1.576.

A Global Firepower monitora a força total do serviço aéreo para cada potência nacional levando em consideração a classificação anual. Os tipos de aeronaves de asa fixa e rotativa (helicópteros) são considerados em todos os ramos de serviço (Força Aérea, Aviação do Exército, Marinha, Fuzileiro Naval).

A classificação GFP é baseada na capacidade potencial de guerra de cada nação em terra, mar e ar, travada por meios convencionais. Os resultados incorporam valores relacionados com mão-de-obra, equipamento, recursos naturais, finanças e geografia representados por mais de 60 fatores individuais utilizados na formulação das classificações.

No Brasil, a frota de aeronaves de guerra deverá aumentar consideravelmente com a chegada dos novos caças supersônicos F-39 Gripen. Após 16 anos de projeto, o avião, fabricado pela empresa sueca Saab, vai integrar o 1º Grupo de Defesa Aérea, esquadrão responsável pela implantação do modelo no Brasil.

O Gripen começa a substituir gradativamente os F-5M, caça de fabricação americana que entrou em serviço no Brasil em 1975 e cuja modernização, executada pela Embraer, terminou em 2020. Até o momento, apenas quatro aeronaves chegaram ao Brasil, no entanto, a previsão é que até 2027 as demais sejam entregues à Força Aérea, totalizando uma frota de 36 caças.

Os aviões têm capacidade de voar a até 16 mil metros de altura, em uma velocidade máxima de 2.400 km/h. Pronto para combate, o Gripen pode percorrer por volta de 1.100 quilômetros, estando equipado com armamento externo, mas vazio, ele chega a quatro mil quilômetros de distância.

Em uma velocidade média usada pelo caça, de 2.100 km/h, ele é capaz de percorrer a distância de 365 quilômetros entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo em apenas 12 minutos. Além de ser equipado com radares e sensores avançados, e sistema inteligente de detecção de alvos, o que a torna a mais moderna aeronave em operação na América Latina.

Segundo a FAB, o avião pode receber mísseis ar-ar de curto e de longo alcance, mísseis ar-superfície e bombas guiadas por laser ou GPS para emprego contra alvos na terra e no mar. A aeronave suporta decolar com um peso máximo de 16,5 toneladas para missões de defesa aérea, ataque e reconhecimento sem precisar voltar para a base e mudar a sua configuração.

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