Europa confirma que não vai reabrir fronteiras para brasileiros
Turistas de 14 países, onde a situação do novo coronavírus está controlada, poderão ingressar na União Europeia a partir desta quarta-feira, 1º
Clara Cerioni
Publicado em 30 de junho de 2020 às 11h20.
Última atualização em 30 de junho de 2020 às 11h40.
A União Europeia (UE) confirmou oficialmente nesta terça-feira, 30, que as proibições para a entrada de brasileiros seguirão mesmo com o relaxamento das restrições nas fronteiras a partir desta quarta-feira, 1º de julho.
Comunicado oficial divulgado no site do Conselho da União Europeia informa que turistas de 14 países poderão ingressar no bloco. Todos estão com a situação da covid-19 controlada.
São eles: Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia; Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e China, este último a depender da região.
Além dos brasileiros, americanos, russos, mexicanos e indianos, que seguem com índices da doença em crescimento, também serão barrados da UE.
Essas regiões não cumprem os critérios determinados pelos europeus deque o número de casos por 100 mil habitantes seja inferior à média europeia no dia 15 de junho; que a tendência de contágios esteja estável ou decrescente; e que sejam respeitados critérios internacionais de testagem, vigilância, contenção e rastreio de novos casos.
"Os critérios para determinar os países terceiros para os quais a atual restrição de viagens deve ser levantada abrangem, em particular, a situação epidemiológica e as medidas de contenção, incluindo o distanciamento físico, bem como considerações econômicas e sociais", informa o comunicado.
Para os países que seguem com restrições, a UE abrirá exceção para cidadãos e familiares com passaporte europeu, residentes de longa duração e viajantes com funções específicas, como para estudar, outrabalhadores altamente qualificados.
A lista de restrições será atualizada a cada duas semanas, segundo o bloco, e viajantes já autorizados a entrar na UE podem ser barrados novamente, caso a situação da pandemia piore em seus países de origem.
"As restrições de viagem podem ser total ou parcialmente suspensas ou reintroduzidas para um país específico já listado de acordo com as mudanças em algumas condições e, como conseqüência, na avaliação da situação epidemiológica.Se a situação em um país terceiro listado piorar rapidamente, deve ser aplicada uma tomada de decisão rápida", diz o comunicado do bloco.