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Enel SP diz que está se preparando para temporal no final de semana

Empresa promete mobilização dos canais de atendimento da companhia

Max Lins, presidente da Enel Distribuidora de São Paulo (Guilherme Guilherme/Exame)

Max Lins, presidente da Enel Distribuidora de São Paulo (Guilherme Guilherme/Exame)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 16 de novembro de 2023 às 11h48.

A Enel SP já começou os preparativos para enfrentar novo evento climático adverso no próximo final de semana, quando está previsto um novo temporal com ventos de até 100 km/h, e manterá como número de referência as 1,2 mil equipes, com aproximadamente três mil pessoas, que estiveram de prontidão para atender as ocorrências observadas há duas semanas, quando 2 1 milhões de usuários ficaram sem energia na capital paulista e na Grande São Paulo. A empresa promete também mobilização dos canais de atendimento da companhia.

A informação foi repassada pelo diretor-presidente da empresa no Brasil, Nicola Cotugno, durante audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) promovida pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), para ouvir executivos da distribuidora de energia sobre a atuação da empresa e a qualidade nos serviços de distribuição de energia elétrica. A sessão começou às 9h30 e contou com uma breve apresentação do executivo.

Cotugno disse também que após receber reclamações de falta de conexão com as prefeituras, se organizou para ter comunicação em tempo real com o poder público. "Estamos nos preparando e coordenando para enfrentar esse evento que foi prenunciado pela meteorologia. A preparação fica uma constante para a gente nesses dias", comentou.

Durante sua apresentação ele disse também que a empresa é uma investidora de longo prazo, não apenas um grupo ficado em investimentos especulativos, e que pretende renovar a concessão do serviço. "Brasil é um Pais no qual Enel acredita fortemente, investiu de forma importante, e no qual tem intenção de seguir com investimentos".

A CPI já avaliava a qualidade dos serviços prestados pela companhia, mas ganhou novo fôlego após um temporal de grandes proporções deixar mais de quatro milhões de pessoas sem energia no Estado de São Paulo, sendo metade na área de concessão da empresa. Na ocasião, a Enel encontrou dificuldades para atender todas as ocorrências, e o serviço só foi totalmente normalizado uma semana após o evento.

Prestarão depoimento à CPI o diretor-presidente da companhia no Brasil, Nicola Cotugno, e a diretora de sustentabilidade, Márcia Massotti. Os executivos devem ser ouvidos na qualidade de investigados e não de testemunhas, o que permite a eles deixarem de responder perguntas que considerem comprometedoras.

Sem Luz

O executivo comentou também sobre as chuvas da noite de quarta-feira, 15, que deixaram pelo menos 86 mil unidades consumidoras sem luz em São Paulo. Segundo ele, as equipes estão nas ruas nesta quinta-feira para religar a rede nos locais afetados ainda nesta tarde. "Com a chegada de turmas (equipes) vamos normalizar ao longo do dia", afirmou ele após questionamentos dos deputados.

Enel: presidente diz que empresa quer ter neste mês proposta para ressarcimento de prejuízos

O diretor-presidente da Enel no Brasil, Nicola Cotugno, disse na manhã desta quinta-feira, 16, que a empresa pretende ter ainda neste mês uma proposta para ressarcir consumidores que tiveram prejuízos com a falta de luz ocorrida em São Paulo. A afirmação foi feita durante audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para discutir a qualidade dos serviços da distribuidora de energia.

Durante a sessão, deputados cobravam o executivo a apresentar um plano até o dia 28, quando haverá nova reunião do grupo, e tentaram que ele se comprometesse com uma data específica. Contudo, o diretor-presidente da Enel disse que a companhia está em conversas com o Procon-SP e com outras concessionárias que tiveram problemas, para construir uma solução estruturada.

Ele disse também que preferia evitar uma data específica para não correr o risco de "enganar" alguém. "Não quero jogar a bola para o futuro dizendo que um dia vamos ver. Vamos cuidar disso", comentou.

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