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Em 2 semanas, nível do Cantareira sobe mais de 10 pontos

Sem registrar queda desde o dia 22 de outubro, o Cantareira está há quase três meses sem perder água represada

Cantareira: o manancial está há quase três meses sem perder água represada (Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 14h16.

São Paulo - Em meio à maior sequência positiva registrada desde o início da crise hídrica, o volume armazenado do Sistema Cantareira subiu mais de 10 pontos porcentuais em apenas duas semanas, segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) .

Mesmo sem chover bem há quatro dias na região, o manancial acumulou a 49ª alta seguida nesta quarta-feira, 20. Dos demais sistemas, o Alto Tietê e o Rio Claro também tiveram aumento.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira opera com 41,8% da capacidade, de acordo com cálculo tradicional da Sabesp.

O índice é 0,6 ponto superior ao do dia anterior, quando estava com 41,2%, e considera duas cotas do volume morto como se fosse volume útil do sistema.

Sem registrar queda desde o dia 22 de outubro, o Cantareira está há quase três meses sem perder água represada.

Nos últimos dias, o sistema conseguiu engrenar aumentos recordes e subiu 10,2 pontos porcentuais em apenas duas semanas - no dia 6 de janeiro, o nível estava em 31,6%. Já a última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%.

A pluviometria do dia foi de 0,2 milímetro, o que elevou o valor acumulado de chuva para 180,5 mm até o momento. O índice está cerca de 6% acima do esperado para os primeiros 20 dias do mês, caso a média histórica de 8,5 mm por dia em janeiro estivesse se repetindo.

Outros fatores, como a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo, ajudam a explicar a recuperação gradual do Cantareira, que saiu do volume morto no fim de 2015.

A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada preocupante. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com 12,5% da capacidade. Já o terceiro índice está em 32,3%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga ficou estável em 86,4%, após ter registrado alta no dia anterior. O Alto Cotia também não sofreu variação e está com 99,5% do volume armazenado.

O Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual, passando de 28,8% para 28,9% - índice que já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014. Proporcionalmente, o Rio Claro teve alta maior: 0,5. Após o aumento, os reservatórios operam em 79,9%.

Já o Sistema Rio Grande foi o único a sofrer queda, de 0,4 ponto porcentual. Com a baixa, o manancial desce de 93,7% para 93,3%.

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São Paulo - Em meio à maior sequência positiva registrada desde o início da crise hídrica, o volume armazenado do Sistema Cantareira subiu mais de 10 pontos porcentuais em apenas duas semanas, segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) .

Mesmo sem chover bem há quatro dias na região, o manancial acumulou a 49ª alta seguida nesta quarta-feira, 20. Dos demais sistemas, o Alto Tietê e o Rio Claro também tiveram aumento.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o Cantareira opera com 41,8% da capacidade, de acordo com cálculo tradicional da Sabesp.

O índice é 0,6 ponto superior ao do dia anterior, quando estava com 41,2%, e considera duas cotas do volume morto como se fosse volume útil do sistema.

Sem registrar queda desde o dia 22 de outubro, o Cantareira está há quase três meses sem perder água represada.

Nos últimos dias, o sistema conseguiu engrenar aumentos recordes e subiu 10,2 pontos porcentuais em apenas duas semanas - no dia 6 de janeiro, o nível estava em 31,6%. Já a última vez que o manancial ficou estável foi em 2 de dezembro, com 19,6%.

A pluviometria do dia foi de 0,2 milímetro, o que elevou o valor acumulado de chuva para 180,5 mm até o momento. O índice está cerca de 6% acima do esperado para os primeiros 20 dias do mês, caso a média histórica de 8,5 mm por dia em janeiro estivesse se repetindo.

Outros fatores, como a diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, o racionamento e a redução do consumo, ajudam a explicar a recuperação gradual do Cantareira, que saiu do volume morto no fim de 2015.

A situação do sistema, no entanto, ainda é considerada preocupante. Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o manancial está com 12,5% da capacidade. Já o terceiro índice está em 32,3%.

Outros mananciais

Atual responsável por atender o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga ficou estável em 86,4%, após ter registrado alta no dia anterior. O Alto Cotia também não sofreu variação e está com 99,5% do volume armazenado.

O Alto Tietê subiu 0,1 ponto porcentual, passando de 28,8% para 28,9% - índice que já considera um volume morto acrescentado ao cálculo no final de 2014. Proporcionalmente, o Rio Claro teve alta maior: 0,5. Após o aumento, os reservatórios operam em 79,9%.

Já o Sistema Rio Grande foi o único a sofrer queda, de 0,4 ponto porcentual. Com a baixa, o manancial desce de 93,7% para 93,3%.

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