Brasil

Paes anuncia que Rio suspenderá vacinação contra covid-19 por falta de doses

O prefeito do Rio afirmou que a campanha de vacinação contra covid-19 será suspensa nesta terça-feira (16)

Eduardo Paes chegou a dizer no sábado (13) que "tinha expectativa" de receber um novo lote em até 48 horas. (Ricardo Moraes/Reuters)

Eduardo Paes chegou a dizer no sábado (13) que "tinha expectativa" de receber um novo lote em até 48 horas. (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de fevereiro de 2021 às 09h24.

Última atualização em 15 de fevereiro de 2021 às 10h00.

A cidade do Rio de Janeiro interromperá sua campanha de vacinação contra a covid-19 por falta de imunizantes. A informação foi confirmada no início da manhã desta segunda-feira 15, pelo prefeito Eduardo Paes (DEM), que no sábado (13) chegou a dizer que "tinha expectativa" de receber um novo lote em até 48 horas.

"Recebi a notícia de que não chegaram novas doses. Teremos que interromper amanhã (terça-feira) nossa campanha. Hoje vacinamos pessoas de 84 anos e amanhã, de 83. Estamos prontos e já vacinamos 244.852 pessoas. Só precisamos que a vacina chegue. Nova leva deve chegar do Butantan na próxima semana", publicou o prefeito em sua conta no Twitter.

Na semana passada, a Secretaria Municipal de Saúde chegou a alertar que tinha doses em estoque para garantir a vacinação apenas até sábado, mas o prazo foi retificado pelo secretário Daniel Soranz.

Além do Rio, outras cidades da região metropolitana e da baixada fluminense também já anunciaram que possuem doses suficientes para prosseguir com a vacinação por apenas mais alguns dias.

Uma alternativa que está sendo estudada é utilizar o imunizante reservado para a segunda dose de quem já se vacinou, mas isso dependerá da garantia de que um novo lote seja entregue até a primeira semana de março.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEduardo PaesRio de JaneiroVacinas

Mais de Brasil

PF: Plano para matar Moraes foi cancelado após recusa do exército em apoiar golpe

Gilmar Mendes autoriza retomada de escolas cívico-militares em São Paulo

Lula foi monitorado por dois meses pelos 'kids pretos', diz PF