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Dino nega candidatura em 2026 e disse que apoiará uma tentativa de reeleição de Lula

Dino também avaliou a reconstrução institucional e a relação entre os Poderes, que considera mais harmônica, apesar das divergências

Brasília (DF), 20/04/2023 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante entrevista coletiva sobre a Operação Escola Segura. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília (DF), 20/04/2023 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante entrevista coletiva sobre a Operação Escola Segura. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de maio de 2023 às 17h40.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, negou pretensão de concorrer à Presidência em 2026 e disse que apoiará uma tentativa de reeleição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

"Eu tenho um candidato em 2026 que se chama Luiz Inácio Lula da Silva. É meu candidato, terá meu voto, meu apoio e militância. E depois? Quem faz plano para 2030 está precisando de tratamento médico. Eu não faço plano, eu vejo o governo Lula se reafirmando e ele candidato à reeleição", declarou em entrevista ao Brasil 247, gravada na sexta-feira, 26, e transmitida no sábado, 27.

Dino também avaliou a reconstrução institucional e a relação entre os Poderes, que considera mais harmônica, apesar das divergências.

Em relação ao Congresso, ele criticou as mudanças feitas pelos parlamentares na medida provisória (MP) da Esplanada dos Ministérios.

"Essa semana tivemos mais uma tentativa de avanço, de apoderamento de uma função, que na minha interpretação compete ao Presidente da República: configurar a Esplanada dos Ministérios", disse, acrescentando que o Congresso também tem muito poder sobre o orçamento público.

Já em relação ao Judiciário e eventuais excessos, especialmente em relação às críticas sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), Dino disse que é irresponsável tentar enfraquecer a instituição. "Se não fosse o Supremo, essa entrevista estaria sendo feita no exílio. Sem o Supremo não teria tido eleição", disse.

Dino ainda comentou sobre a judicialização da política e disse que, na atual conjuntura, isso é uma necessidade, mas que, no futuro, alguns aspectos deverão ser revistos.

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