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Cunha defende divulgação de conteúdo de delações

Para candidato à Presidência da Câmara, se conteúdo das delações premiadas feitas por alguns presos da Lava Jato não for tornado público, nova CPI não avançará

Eduardo Cunha: CPI criada para investigar denúncias de corrupção na Petrobras "não valeu nada", afirmou (Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 16h02.

Rio - Candidato à Presidência da Câmara dos Deputados , o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta sexta-feira, 19, que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar denúncias de corrupção na Petrobras "não valeu nada" e que, se o conteúdo das delações premiadas feitas por alguns presos da Operação Lava Jato não for tornado público, uma nova CPI também não terá avanços.

"A bancada do PMDB da Câmara assinou a criação desta CPI, mas ela morreu quando começaram as delações premiadas. Se o conteúdo das delações não for conhecido, outra CPI será tão morta quanto essa", declarou Cunha.

O deputado disse que, no caso de as informações prestadas pelos presos virem a público, uma nova investigação parlamentar será necessária. Os integrantes da CPI votaram ontem o relatório final da investigação, que pede indiciamento de 52 pessoas, mas livra políticos e a presidente da Petrobras, Graça Foster, de punição.

Sobre a lista de 28 nomes de políticos que teriam se beneficiado do esquema de corrupção na estatal, segundo denúncia do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa divulgada hoje pelo jornal "O Estado de s. Paulo", Cunha disse que as pessoas citadas têm direito de defesa, mas antes precisam saber do que estão sendo acusadas.

"Tem que mostrar em que contexto as pessoas foram citadas, até para dar o direito à defesa. Qualquer um pode ser citado. Tem que esperar o resto dos fatos", afirmou.

Eduardo Cunha participou de um almoço em apoio a sua candidatura a presidente da Câmara, com a presença do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), ambos do PMDB, e de deputados de vários partidos.

Na ocasião, Cunha criticou os outros dois candidatos, Arlindo Chignalia (PT-SP) e Julio Delgado (PSB-MG).

"Não sou candidato da oposição que, se vencer, vai sentar na cadeira para fazer bravata política, nem candidato submisso ao governo", comentou.

O deputado peemedebista ainda ironizou a afirmação de Chinaglia de que não é candidato do governo. "Ser candidato do governo deve causar desconforto para ele. Ele era líder do governo até outro dia. Então, ele é candidato de oposição?", questionou.

Atualizado às 17h02.

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Rio - Candidato à Presidência da Câmara dos Deputados , o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), afirmou nesta sexta-feira, 19, que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar denúncias de corrupção na Petrobras "não valeu nada" e que, se o conteúdo das delações premiadas feitas por alguns presos da Operação Lava Jato não for tornado público, uma nova CPI também não terá avanços.

"A bancada do PMDB da Câmara assinou a criação desta CPI, mas ela morreu quando começaram as delações premiadas. Se o conteúdo das delações não for conhecido, outra CPI será tão morta quanto essa", declarou Cunha.

O deputado disse que, no caso de as informações prestadas pelos presos virem a público, uma nova investigação parlamentar será necessária. Os integrantes da CPI votaram ontem o relatório final da investigação, que pede indiciamento de 52 pessoas, mas livra políticos e a presidente da Petrobras, Graça Foster, de punição.

Sobre a lista de 28 nomes de políticos que teriam se beneficiado do esquema de corrupção na estatal, segundo denúncia do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa divulgada hoje pelo jornal "O Estado de s. Paulo", Cunha disse que as pessoas citadas têm direito de defesa, mas antes precisam saber do que estão sendo acusadas.

"Tem que mostrar em que contexto as pessoas foram citadas, até para dar o direito à defesa. Qualquer um pode ser citado. Tem que esperar o resto dos fatos", afirmou.

Eduardo Cunha participou de um almoço em apoio a sua candidatura a presidente da Câmara, com a presença do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), ambos do PMDB, e de deputados de vários partidos.

Na ocasião, Cunha criticou os outros dois candidatos, Arlindo Chignalia (PT-SP) e Julio Delgado (PSB-MG).

"Não sou candidato da oposição que, se vencer, vai sentar na cadeira para fazer bravata política, nem candidato submisso ao governo", comentou.

O deputado peemedebista ainda ironizou a afirmação de Chinaglia de que não é candidato do governo. "Ser candidato do governo deve causar desconforto para ele. Ele era líder do governo até outro dia. Então, ele é candidato de oposição?", questionou.

Atualizado às 17h02.

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