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Crivella rechaça apoio do PMDB em eventual segundo turno

Ele afirmou ainda que não pretende se aliar ao PMDB


	Segundo levantamento do Datafolha, Crivella tem 32%, contra 16% de Freixo, 12% de Pedro Paulo
 (Agência Brasil/José Cruz)

Segundo levantamento do Datafolha, Crivella tem 32%, contra 16% de Freixo, 12% de Pedro Paulo (Agência Brasil/José Cruz)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 11h30.

Rio - Líder das pesquisas de intenção de voto durante toda a campanha eleitoral, o candidato do PRB à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella, disse hoje, ao chegar para votar, que espera ganhar já no primeiro turno. Ele afirmou ainda que não pretende se aliar ao PMDB, do oponente Pedro Paulo e do atual prefeito, Eduardo Paes, num eventual segundo turno com Marcelo Freixo, do PSOL.

"Se Deus quiser, a gente ganha no primeiro turno. O tempo muda as coisas, as pessoas passaram a me conhecer melhor. Aquela coisa de (mistura de) política com religião, que era uma pregação dos adversários exaustiva, não tem mais efeito. As pessoas viram que sou um político qualquer, querendo fazer o bem. A rejeição caiu muito", afirmou Crivella, ao avaliar seu desempenho na campanha.

Ele chegou para votar por volta das 10h15. Veio caminhando pela rua Francisco Otaviano até o Clube Marimbás, no Posto 6, em Copacabana, zona sul do Rio, acompanhado da mulher, Sylvia, e dos filhos, Marcelo e Rachel. Foi abordado por eleitores e tirou selfies.

"Tanto eu como o Freixo fazemos uma oposição à prática do PMDB, a um setor do PMDB. (Contra ele) virá uma eleição de debate muito mais sobre propostas para o Rio. Se for contra o PMDB, a linha vai ser a ética na política. É isso que o povo quer na rua. O Rio devia tirar o PMDB no primeiro turno, por tudo o que eles protagonizaram na vida pública. Muita gente está com ódio, nojo da política. Pode ser que o voto branco e nulo aumente muito por causa disso", defendeu.

Sobre alianças, o candidato não quis antecipar nada, só rechaçou um apoio do PMDB. "Acredito que a gente consiga um bom arco de alianças. Mas não será uma aliança feita em cima de cargos, mas de propostas, ideias, valores. Se não tiver que ter aliança no segundo turno, não teremos. Não pretendo fazer aliança com o PMDB."

Na última pesquisa do Ibope, divulgada ontem, Crivella aparece com 38% dos votos válidos. Em seguida vêm Marcelo Freixo, com 14%, Pedro Paulo (PMDB), com 11%, Flávio Bolsonaro (PSC), com 10%, e Índio da Costa (PSD), com 10%. Os votos válidos excluem os nulos e brancos e também os eleitores que se declararam ainda indecisos. Foram ouvidos 1.204 pessoas de quinta-feira a ontem.

Já pelo levantamento Datafolha, divulgado ontem também, e que coletou as intenções de voto de 2.159 eleitores na sexta-feira e ontem, Crivella tem 32%, contra 16% de Freixo, 12% de Pedro Paulo, 11% de Índio e 10% de Osorio. A margem de erro é de três pontos para cima ou para baixo nas duas pesquisas.

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