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Cortejo com corpo de Bruno Covas segue para Santos

O corpo do prefeito, que morreu neste domingo, 16, foi velado em uma cerimônia rápida no saguão da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá

Bruno Covas, prefeito da cidade de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Bruno Covas, prefeito da cidade de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2021 às 16h09.

Última atualização em 16 de maio de 2021 às 16h10.

O corpo do prefeito Bruno Covas (PSDB) foi velado em uma cerimônia rápida no saguão da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, centro da cidade, neste domingo, 16. O velório foi restrito a cerca de 20 pessoas. Do lado de fora do prédio, apoiadores políticos, pessoas com bandeiras do Santos e do Brasil e algumas centenas de populares compareceram para se despedir do prefeito. Em função da pandemia do coronavírus, a cerimônia foi transmitida pela internet.

Após o velório, o corpo foi transportado por guardas-civis e pelo filho Tomás da prefeitura para um caminhão dos bombeiros e saiu para o Viaduto do Chá às 14h35.

O público do lado de fora deu uma salva de palmas ao prefeito e soltou bexigas brancas. O caixão estava coberto por bandeiras do Estado de São Paulo, da cidade e do Brasil.

O cortejo fez um percurso saindo do centro de São Paulo em direção à Praça Oswaldo Cruz, passando pela Avenida Paulista, antes de seguir até o Cemitério Paquetá, em Santos, onde será enterrado. É o mesmo local onde está sepultado seu avô, o ex-governador paulista Mário Covas.

A cerimônia do velório foi celebrada pelo padre Rosalvino Moran Vinãyo, da Obra Social Dom Bosco, que era ligado ao avô de Bruno.

Os pais, Pedro Mauro Lopes e Renata Covas Lopes, estavam na primeira fileira de pessoas ao lado do corpo, que ficou em um caixão sobre um tapete vermelho no saguão do prédio.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que chegou por volta das 14 horas, pouco após o início da cerimônia, sentou-se com a primeira-dama, Bia Doria, na segunda fileira.

O prefeito Ricardo Nunes, e sua mulher Regina, posicionaram-se em pé atrás de Doria, em uma terceira fileira, ao lado do filho de Bruno, Tomás Covas, de 15 anos.

O jovem estava abraçado e era confortado pelo oncologista Tulio Pfiffer, médico do Hospital Sírio-Libanês que tratou do prefeito. Gustavo Covas, irmão do prefeito morto neste domingo, e Karen Ichiba, mãe de Tomás, também estavam nesta terceira fileira.

Ricardo Nunes chegou à prefeitura antes da cerimônia ter início, e aguardou o início do ato no segundo andar do prédio, na companhia do marqueteiro Felipe Soutelo, responsável pela campanha eleitoral de 2020 que terminou com a vitória da dupla.

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