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Contrato de Odebrecht no Comperj teria ameaça de Youssef

O ex-diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros da Fonseca fez a afirmação em depoimento à Justiça Federal

Odebrecht: a confirmação reforça as suspeitas de participação e de liderança dos executivos da empreiteira no esquema alvo da Lava Jato (Paulo Fridman/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 13h41.

Curitiba e São Paulo - O ex-diretor da Galvão Engenharia Erton Medeiros da Fonseca afirmou em depoimento à Justiça Federal, em Curitiba, em ação penal da Operação Lava Jato , que foi ameaçado pelo doleiro Alberto Youssef, em 2011, para que a empreiteira não atrapalhasse a construtora Norberto Odebrecht, em um processo de contratação de R$ 1,8 bilhão com a estatal nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

"Teve duas licitações em 2011, que foi o último contato que tive com o senhor Alberto Youssef onde ele me procurou dizendo que estava a mando do diretor (ex de Abastecimento) Paulo Roberto Costa para me ameaçar, dizendo que iam ter duas licitações e que não era para incomodar a Odebrecht", disse Fonseca, diante do juiz federal Sérgio Moro - que conduz os processos da Operação Lava Jato -, na quarta-feira, 6.

"Foi quando isso?", quis saber o juiz.

"Meio de 2011. Não era para incomodar a Odebrecht, que uma dessas obras seria da Odebrecht. Não me falou qual, só que não era para incomodar", respondeu o executivo da Galvão Engenharia, uma das 16 empresas acusadas de corrupção e cartel na Petrobras.

Fonseca é réu junto com dois sócios e outro executivo da empreiteira. Ele estava preso preventivamente, desde 14 de novembro de 2014, em Curitiba (sede da Lava Jato).

Desde a semana passada ganhou direito de cumprir a prisão em regime domiciliar - benefício dado pelo Ministério Público Federal aos demais executivos do cartel que estavam encarcerados.

A obra no Comperj citada por Fonseca é a de construção do pipe reck (suporte para as tubulações de interligação do complexo), no valor de R$ 1,8 milhão.

O contrato foi assinado pelo consórcio Pipe Reck, liderado pela Odebrecht - em parceria com a Mendes Júnior e UTC Engenharia -, no dia 2 de setembro de 2011.

Alvo de investigação da Lava Jato desde o ano passado, as obras do Comperj envolvem boa parte das 16 empreiteiras do cartel. A construção do complexo foi um dos maiores empreendimentos individuais da história da Petrobras, com valor estimado de investimento em 2012 de US$ 8,4 bilhões.

Localizado no município de Itaboraí, no Rio, o Comperj passou por uma fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), que chegou a recomendar a paralisação dessa obra "por indícios de sobrepreço no valor de R$ 516,3 mil, que corresponde a 27,6% do valor do contrato".

Líder

Os investigadores da força-tarefa da Lava Jato avaliam que as revelações de Fonseca reforçam as suspeitas de envolvimento da Odebrecht e de seu papel de liderança no esquema de cartel e corrupção na Petrobras.

No depoimento desta quarta-feira, o executivo da Galvão foi questionado pelo procurador da República Paulo Roberto Galvão de Carvalho se Yossef falou em "Odebrecht, consórcio ou outra empresa" ao apontar a beneficiada na contratação.

"Falou só Odebrecht."

O integrante da força-tarefa da Lava Jato pediu detalhes para saber se o doleiro "pediu que (a Galvão) não participasse da obra ou apresentasse preço mais baixo" - dando espécie de cobertura para legitimar a existência de disputa na obra.

"A priori pediu que era melhor nem participar. Só que não podíamos deixar de participar, porque se tivesse algum rebid (nova etapa da disputa com novas propostas de preço), não seríamos convidados", explicou Fonseca.

O executivo afirmou que a empreiteira fez uma proposta "de forma expedita". "Não gastei para fazer essa proposta." Segundo ele, num procedimento normal de concorrência, a Galvão teria que pagar para uma empresa de engenharia fazer um estudo técnico que implicaria em custos elevados.

"Tinha duas licitações, uma do pipe reck e outra de tubovias. Para a pipe reck havíamos identificado qual seria a solução para fazer aquela obra de forma competitiva. Seria de forma modularizada. Para isso teria que pagar um estudo de engenharia para ver a consistência da solução, é um investimento pesado."

Com a suposta ameaça de Youssef, Fonseca afirmou que apenas entregou uma proposta para formalizar a presença da empreiteira, sem pretensão real de ganhar o contrato.

"Entregamos a proposta para poder mostrar para a Petrobras que estávamos ali participando. Se você não entrega a proposta, se tiver um rebid você não é convidado."

Questionado pelo juiz Sérgio Moro sobre a entrega da proposta no caso, ele respondeu. "Apresentamos a proposta e a Odebrecht acabou sendo vencedora do pipe reck."

Fonseca integra o primeiro pacote de executivos processados criminalmente pela Lava Jato envolvendo contratos da Petrobras. Eles foram alvo da sétima fase das operações, batizada de Juízo Final.

Nessa primeira etapa estão no banco dos réus donos e funcionários de alto cargo de seis das 16 empreiteiras do cartel: Camargo Corrêa, OAS, Galvão Engenharia, Engevix, Mendes Júnior e UTC Engenharia.

Executivos de outras empreiteiras já citados como parte do esquema de corrupção e lavagem como Márcio Faria e Rogério Araújo, da Odebrecht, estão nos próximos lotes de denúncias criminais da Lava Jato.

As obras do Comperj foram alvos de uma sindicância interna da Petrobras que constatou entre outros problemas o indício de fatiamento efetivos dos pacotes da obra por empresas do cartel.

Outro fato identificado, com o apoio de provas emprestadas da Operação Lava Jato, conforme autorizado pelo juiz Sérgio Moro, foi a suposta cartelização.

A distribuição dos maiores valores contratados coincide com empresas do suposto cartel: Toyo Setal Empreendimentos (13%), Construtora Norberto Odebrecht (12%), UTC (10%), Construtora Queiroz Galvão (10%), Andrade Gutierrez (8%), IESA (4%) e Enegevix (1%)", informa a sindicância.

Bingo fluminense

Em novembro do ano passado, quando a Polícia Federal fez buscas na sede da construtora Engevix, em Barueri (SP), ela encontrou uma das provas materiais de que empreiteiras como a Odebrecht, UTC, Camargo Corrêa e outras agiam em cartel nos bilionários contratos da Petrobras.

São planilhas e anotações de como as obras da Comperj foram fatiadas pelo chamado "clube" das empreiteiras utilizando regras e normas de torneio para fatiar os contratos na estatal. Para os contratos do complexo, foi criado o "Bingo Fluminense".

O executivo do grupo Setal Augusto Ribeiro Mendonça admitiu que participou do cartel e que o grupo de empreiteiras usava esse mecanismo em suas reuniões para equilibrar a divisão das obras e definir quem entrava na cobertura de quem nas concorrências - para dar aparência de ambiente de competitividade aos processos de contratação, concluíram os investigadores da Lava Jato.

A confirmação de Fonseca, de que Youssef atuou para que a Odebrecht fosse confirmada no contrato do pipe reck do do Comperj, reforçam as suspeitas de participação e de liderança dos executivos da empreiteira no esquema alvo da Lava Jato.

São pelo menos 11 tabelas formatadas como planilhas de torneio com pontuação, divisão de equipes, prêmios e datas. Há ainda anotações escritas à mão sobre as supostas combinações e registros escritos em computador sobre o fatiamento das obras.

Nas planilhas do "clube", as obras ou contratos são registrados como "Prêmio" e as construtoras são as "equipes". Há ainda a identificação de itens que definem "prioridade" e "apoio" - um indicativo de quem era a beneficiada em quem auxiliava nas supostas fraudes.

A obra foi uma das listadas pelos delatores que formaram a Toyo Setal, Julio Camargo e Augusto Mendonça, como alvos de cartel, corrupção e propina.

O esquema alvo da Lava Jato teria funcionado de 2004 a 2012 desviando de 1% a 3% dos contratos para financiar partidos como o PT, PMDB e PP - supostos controladores do esquema.

Nas planilhas, as empresas são sempre mencionadas por siglas: CC (Camargo Corrêa), QG (Queiroz Galvão), OA (OAS), CNO (Construtora Norberto Odebrecht), AG (Andrade Gutierrez) UT (UTC Engenharia).

Defesa

Procurada na noite de quinta-feira, 7, a Odebrecht não respondeu aos pedidos. Em outras ocasiões, a empreiteira, por meio de sua assessoria de imprensa, tem negado com veemência ter feito qualquer tipo de pagamento para executivos ou políticos para obter contratos com a Petrobras.

Segundo a Odebrecht, todas os contratos conquistados "são produto de processos de seleção e concorrência previstos em lei". "A empresa ainda repudia afirmações caluniosas, baseadas em suposições feitas por réu confesso no processo que corre na Justiça Federal do Paraná."

São Paulo – A lista de políticos investigados por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras inclui 12 senadores e 22 deputados em exercício. Destes, 19 receberam doações das empresas investigadas na Operação Lava Jato para suas campanhas eleitorais, seja em 2014 ou em 2010. A suspeita dos investigadores é de que essas doações legais tenham sido usadas para pagamento de propina a políticos. Em depoimento, o delator Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, afirmou que as doações são, na realidade, “empréstimos a juros altos”. Somados, os 34 parlamentares suspeitos receberam ao menos R$ 11,2 milhões das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras. Além dos congressistas, também são investigados os governadores Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, e Tião Viana (PT), do Acre.  Veja nas fotos acima quanto cada senador e deputado recebeu.
  • 2. Luiz Fernando Pezão (PMDB) - Governador do Rio de Janeiro

    2 /34(Tomaz Silva/Agência Brasil)

  • Veja também

    Luiz Fernando PezãoGovernador do Rio de Janeiro (PMDB)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 45.150.556,49
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 1.480.000
    Queiroz GalvãoR$ 255.000
    OASR$ 1.225.000
  • 3. Renan Calheiros (PMDB-AL) - Senador

    3 /34(Ueslei Marcelino/Reuters)

  • Renan Calheiros (eleito em 2010)Senador (PMDB - AL)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 5.401.108,37
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 4. Romero Jucá (PMDB-RR) - Senador

    4 /34(AGÊNCIA BRASIL)

    Romero Jucá (eleito em 2010)Senador (PMDB-RR)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 991.300,00
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 5. Edison Lobão (PMDB - MA) - Senador

    5 /34(Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

    Edison LobãoSenador (PMDB-MA)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 5.394.213,75
    Valor recebido de empresas investigadas200.000,00
    OAS200.000,00
  • 6. Valdir Raupp (PMDB-RO) - Senador

    6 /34(Geraldo Magela/Agência Senado)

    Valdir Raupp (eleito em 2010)Senador (PMDB-RO)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 3.641.813,70
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 7. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - Deputado

    7 /34(Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

    Eduardo CunhaDeputado federal (PMDB-RJ)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 6.832.479,98
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 8. Aníbal Gomes (PMDB - CE) - Deputado

    8 /34(Câmara dos Deputados/Diogo Xavier)

    Aníbal GomesDeputado federal (PMDB-CE)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 229.600,00
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 9. Tião Viana (PT-AC) - Governador do Acre

    9 /34(Agência Brasil)

    Tião VianaGovernador do Acre (PT)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 194.338,24
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 15.000
    OASR$ 15.000
  • 10. Lindbergh Farias (PT-RJ) - Senador

    10 /34(Wilson Dias/ABr)

    Lindbergh Farias (eleito em 2010)Senador (PT-RJ)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 12.654.169,53
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 2.100.000,00
    Galvão EngenhariaR$ 400.000,00
    OASR$ 200.000,00
    UTCR$ 500.000,00
    Camargo CorreaR$ 1.000.000,00
    IesaR$ 200.000,00
  • 11. Humberto Costa (PT-PE) - Senador

    11 /34(Wikimedia Commons)

    Humberto Costa (eleito em 2010)Senador (PT-PE)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 5.260.948,50
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 1.530.000,00
    Galvão EngenhariaR$ 30.000,00
    OASR$ 500.000,00
    Camargo CorreaR$ 1.000.000,00
  • 12. José Mentor (PT-SP) - Deputado

    12 /34(José Cruz/Agência Brasil)

    José MentorDeputado federal (PT-SP)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 1.802.449,33
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 187.500,00
    Queiroz GalvãoR$ 95.000,00
    OASR$ 47.500,00
    OdebrechtR$ 45.000,00
  • 13. Vander Loubet (PT-MS) - Deputado

    13 /34(Flickr/Vander Loubet)

    Vander LoubetDeputado federal (PT-MS)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.995.057,44
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 327.283,65
    EngevixR$ 126.208,65
    Andrade GutierrezR$ 201.075,00
  • 14. Fernando Collor (PTB-AL) - Senador

    14 /34(Antonio Cruz/ABr)

    Fernando CollorSenador (PTB - AL)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.070.569,34
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 15. Ciro Nogueira (PP-PI) - Senador

    15 /34(Wikimedia Commons)

    Ciro Nogueira (eleito em 2010)Senador (PP-PI)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 4.092.233,30
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 16. Benedito de Lira (PP-AL) - Senador

    16 /34(Moreira Mariz/Agência Senado)

    Benedito de Lira (eleito em 2010)Senador (PP-AL)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.018.561,66
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 17. Gladson Cameli (PP-AC) - Senador

    17 /34(Reprodução / Facebook)

    Gladson CameliSenador (PP-AC)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 4.914.918,29
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 100.000,00
    OASR$ 100.000,00
  • 18. Nelson Meurer (PP-PR) - Deputado

    18 /34(Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados)

    Nelson MeurerDeputado federal (PP-PR)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.645.682,20
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 1.117.000,00
    Galvão EngenhariaR$ 1.117.000,00
  • 19. Luiz Fernando Faria (PP-MG) - Deputado

    19 /34(Divulgação)

    Luiz Fernando FariaDeputado federal (PP-MG)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 4.342.467,35
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 471.363,00
    OdebrechtR$ 171.363,00
    Galvão EngenhariaR$ 150.000,00
    Andrade GutierrezR$ 100.000,00
    Queiroz GalvãoR$ 50.000,00
  • 20. Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) - Deputado

    20 /34(Elza Fiuza/ABr)

    Aguinaldo RibeiroDeputado federal (PP-PB)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 1.742.321,25
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 271.900,00
    Galvão EngenhariaR$ 271.900,00
  • 21. Arthur Lira (PP-AL) - Deputado

    21 /34(Luis Macedo / Câmara dos Deputados)

    Arthur LiraDeputado federal (PP-AL)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 1.451.276,56
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 22. Simão Sessim (PP-RJ) - Deputado

    22 /34(Leonardo Prado/Câmara dos Deputados)

    Simão SessimDeputado federal (PP-RJ)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.765.208,99
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 200.000
    Queiroz GalvãoR$ 200.000
  • 23. José Otávio Germano (PP-RS) - Deputado

    23 /34(Facebook/José Otávio Germano/Reprodução)

    José Otávio GermanoDeputado federal (PP-RS)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.906.351,65
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 130.000
    Queiroz GalvãoR$ 100.000
    EngevixR$ 30.000
  • 24. Eduardo da Fonte (PP-PE) - Deputado

    24 /34(Elton Bonfim/Agência Câmara)

    Eduardo da FonteDeputado federal (PP-PE)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.712.255,18
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 25. Dilceu Sperafico (PP-PR) - Deputado

    25 /34(Divulgação)

    Dilceu SperaficoDeputado federal (PP-PR)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.189.700,00
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 792.000,00
    Galvão EngenhariaR$ 792.000,00
  • 26. Jerônimo Goergen (PP-RS) - Deputado

    26 /34(Valter Campanato/ABr)

    Jerônimo GoergenDeputado federal (PP-RS)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.755.080,00
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 100.000,00
    Andrade GutierrezR$ 100.000,00
  • 27. José Afonso Hamm (PP-RS) - Deputado

    27 /34(Divulgação)

    José Alfonso HammDeputado federal (PP-RS)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 1.463.548,54
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 28. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) - Deputado

    28 /34(Divulgação/Site Oficial)

    Luiz Carlos HeinzeDeputado federal (PP-RS)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.713.220,00
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 100.000,00
    Queiroz GalvãoR$ 100.000,00
  • 29. Renato Molling (PP-RS) - Deputado

    29 /34(Divulgação)

    Renato MollingDeputado federal (PP-RS)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.248.300,00
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 30. Roberto Balestra (PP-GO) - Deputado

    30 /34(Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)

    Roberto BalestraDeputado federal (PP-GO)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 2.943.999,22
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 31. Roberto Britto (PP-BA) - Deputado

    31 /34(Divulgação)

    Roberto BrittoDeputado federal (PP-BA)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 1.247.820,85
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 6.958,84
    OASR$ 4.568,18
    UTCR$ 2.855,41
  • 32. Waldir Maranhão (PP-MA) - Deputado

    32 /34(Reprodução)

    Waldir MaranhãoDeputado federal (PP-MA)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 755.794,00
    Valor recebido de empresas investigadas-
  • 33. Antônio Anastasia (PSDB-MG) - Senador

    33 /34(Marcos Oliveira/Agência Senado)

    Antonio AnastasiaSenador (PSDB-MG)
    Valor arrecadado na campanhaR$ 18.107.461,76
    Valor recebido de empresas investigadasR$ 1.010.176,14
    Queiroz GalvãoR$ 80.000,00
    OASR$ 163.464,56
    UTCR$ 504.261,90
    OdebrechtR$ 162.449,68
    Andrade GutierrezR$ 100.000,00
  • 34. Veja agora o que os políticos investigados têm a dizer sobre o caso

    34 /34(José Cruz/ Agência Brasil)

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