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Com fim do Ministério do Trabalho, Paulo Guedes vai gerir FGTS e FAT

Os dois fundos hoje estão sob o guarda-chuva do Ministério do Trabalho, que será extinto e terá suas atribuições redistribuídas entre três pastas

Onyx Lorenzoni afirmou que o futuro Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes, ficará responsável pela gestão do FGTS (Sérgio Moraes/Reuters)

Onyx Lorenzoni afirmou que o futuro Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes, ficará responsável pela gestão do FGTS (Sérgio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 11h10.

O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, afirmou que o futuro Ministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes, ficará responsável pela gestão do FGTS, que reúne recursos de trabalhadores e ajuda a financiar uma série de políticas públicas. O ministro, no entanto, não esclareceu se esse será o mesmo destino do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Os dois fundos hoje estão sob o guarda-chuva do Ministério do Trabalho, que será extinto e terá suas atribuições redistribuídas entre as pastas da Justiça, da Economia e da Cidadania. Esse é o desenho apresentado nesta tarde por Onyx, que será ministro-chefe da Casa Civil no futuro governo de Jair Bolsonaro.

Segundo Onyx, na Justiça ficará a secretaria de registros sindicais, que foi foco de investigações recentes. "No Ministério da Economia estará outra parte muito importante, uma menor (ficará) na Cidadania", afirmou o ministro, dizendo que os detalhes ainda estão sendo decididos pela transição.

Sob o comando de Guedes, Onyx adiantou que devem ficar as partes de fiscalização e de políticas pública para emprego. "Depois tem ajustes finos", disse. Segundo ele, toda essa divisão ainda está sendo debatida entre Guedes e o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro.

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