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Avaliação positiva de Lula no mercado financeiro cai de 20% para 12%, aponta pesquisa Genial/Quaest

A avaliação negativa cresceu 3 pontos percentuais, de 44% para 47%, e a avaliação regular avançou 5 pontos, de 36% para 41%

06.07.2023 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial – CNDI.
Palácio do Planalto – Brasília - DF.

Foto: Cláudio Kbene/PR (Cláudio Kbene/PR/Flickr)

06.07.2023 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial – CNDI. Palácio do Planalto – Brasília - DF. Foto: Cláudio Kbene/PR (Cláudio Kbene/PR/Flickr)

André Martins
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 19 de setembro de 2023 às 09h08.

Última atualização em 22 de novembro de 2023 às 09h20.

A parcela do mercado financeiro que avalia positivamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu oito pontos percentuais entre julho e setembro, de 20% para 12%, aponta pesquisa Genial/Quaest. A avaliação negativa cresceu 3 pontos percentuais, de 44% para 47%, e a avaliação regular avançou 5 pontos, de 36% para 41%.

A explicação para o pessimismo dos agentes do mercado com o governo é vista na avaliação da política econômica. A proporção que vê a economia na direção errada subiu de 53% para 72%, diferença de 19 pontos percentuais entre julho e setembro. Os que veem a política econômica na direção certa caíram de 47% para 28%.

Para 57%, o principal problema que dificulta a melhora da economia hoje é a falta de uma política fiscal que funcione - em julho, 45% citaram o critério. Outros pontos mencionados foram interesses eleitorais, 19% para 22%, baixa escolaridade e produtividade da população, 21% para 15%, e alta taxa de juros, 11% para 6%.

A pesquisa também mostra que a parcela que julga que o governo está preocupado com o controle da inflação cresceu de 34% em julho para 42% em setembro. No período, os que consideram que o Executivo não está preocupado com o tema caíram de 66% para 58%.

A pesquisa ouviu 87 profissionais de fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

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