Brasil

Anvisa pede novos documentos ao Butantan para autorizar Coronavac

Documentação apresentada pela Fiocruz, para autorização de uso emergencial da vacina da AstraZeneca-Oxford, foi aprovada pela agência reguladora

Trabalho no Instituto Butantan, em São Paulo: Anvisa pediu informações complementares para autorizar uso emergencial da Coronavac (Amanda Perobelli/Reuters)

Trabalho no Instituto Butantan, em São Paulo: Anvisa pediu informações complementares para autorizar uso emergencial da Coronavac (Amanda Perobelli/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2021 às 19h26.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enviou oficio ao Instituto Butantan neste sábado pedindo a apresentação de informações complementares, após concluir triagem inicial de documentação apresentada na véspera pelo instituto paulista para autorização de uso emergencial da vacina CoronaVac, informou a autarquia.

Já documentação apresentada pela Fiocruz, para autorização de uso emergencial da vacina da AstraZeneca-Oxford, foi aprovada pela Anvisa.

Essa triagem inicial, segundo a Anvisa, é feita nas primeiras 24 horas para verificar se as informações essenciais sobre eficácia e resultados clínicos da candidata à vacina estão no processo para análise de uso emergencial pela equipe técnica da Anvisa.

"A submissão dos documentos técnicos previstos... é condição necessária para viabilizar a avaliação, conclusão e a deliberação sobre a autorização de uso emergencial das vacinas", disse a Anvisa, em nota publicada neste sábado.

A agência informou ainda que as equipes técnicas da Anvisa e do Instituto Butantan já realizaram duas reuniões neste sábado para tratar da questão.

"O Instituto foi informado sobre a necessidade dos documentos complementares, essenciais à análise e conclusão sobre a eficácia e segurança da vacina. Na oportunidade, foram discutidos prazos e cronogramas para a apresentação dos dados faltantes", afirmou.

Dentre as informações e resultados que ainda devem ser apresentados, a Anvisa solicitou as características demográficas e basais críticas da população do estudo e outras características.

Mais cedo neste sábado, o Ministério da Saúde informou que acertou com o Instituto Butantan que a totalidade das vacinas produzidas pelo laboratório paulista serão adquiridas pelo governo federal e incorporadas ao Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Tanto o Butantan como a Fiocruz apresentaram na sexta-feira os pedidos para uso emergencial das vacinas CoronaVac e AstraZeneca-Oxford, respectivamente.

(Por Marta Nogueira)

Acompanhe tudo sobre:AnvisaCoronavírusInstituto Butantanvacina contra coronavírus

Mais de Brasil

O que é Nióbio e para que serve?

Amazonas, Maranhão, Roraima e Pará têm maior porcentagem de municípios com lixões, diz IBGE

China compra por R$ 2 bilhões reserva brasileira rica em urânio e nióbio, na Amazônia

STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes sociais por conteúdos publicados