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Anvisa diz que testes em humanos da Butanvac ainda dependem de dados

Segundo a agência, o protocolo de pesquisa clínica já está aprovado, mas ainda faltam dados específicos para iniciar os testes em humanos

 (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

(Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de junho de 2021 às 13h50.

Última atualização em 29 de junho de 2021 às 14h45.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que na segunda-feira, 28, foi realizada uma reunião com técnicos da agência e do Instituto Butantan para discutir a vacina Butanvac contra a covid-19. Segundo a agência, o protocolo de pesquisa clínica já está aprovado, mas ainda faltam dados específicos para iniciar os testes em humanos.

Em nota, o órgão regulador afirma que o objetivo da reunião foi avaliar as informações já apresentadas pelo Butantan. “Mas para que a vacina comece a ser aplicada em seres humanos é necessário apresentar dados específicos, que ainda estão sendo gerados pelo Butantan”, afirma a agência. Segundo a Anvisa, um exemplo dos dados faltantes se refere à inativação do vírus utilizado na vacina.

Em 9 de junho, a agência autorizou o início da pesquisa clínica do imunizante. Na época, a Anvisa disse que 400 pessoas com mais de 18 anos devem participar da primeira etapa do estudo. Já nas demais, há expectativa que 6.000 voluntários recebam a vacina. A administração da Butanvac, que acontece em duas doses com intervalo de 28 dias, acontecerá no Hospital das Clínicas (FMUSP), na capital paulista, e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP).

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