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Alckmin nega rompimento e diz que PSDB vai apoiar DEM nos Estados

Declaração foi dada depois de Rodrigo Maia, pré-candidato do DEM ao Planalto, ter descartado abdicar da disputa em prol do que chamou de "uma derrota"

Geraldo Alckmin: "O DEM é outro partido, outro grande partido. Em muitos lugares nós vamos estar juntos, vamos ser parceiros" (Vanessa Carvalho/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2018 às 20h38.

Brasília - O pré-candidato do PSDB a presidente da República e ex-governador paulista Geraldo Alckmin negou nesta quarta-feira, 16, que a parceria de seu partido com o DEM esteja se aproximando do fim.

A declaração foi dada depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (RJ), pré-candidato do DEM ao Palácio do Planalto, ter descartado abdicar da disputa em prol do que chamou de "uma derrota". À reportagem, Maia disse ainda que o ciclo entre os dois partidos estava terminando por um desgaste da relação nas últimas eleições.

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"O DEM é outro partido, outro grande partido. Em muitos lugares nós vamos estar juntos, vamos ser parceiros. Tem muitos Estados em que o PSDB vai apoiar o Democratas. O Pará e provavelmente muitos outros Estados. Em nível nacional, nós respeitamos. O Democratas tem um candidato, que é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, uma liderança jovem, uma das melhores vocações da nova geração", disse Alckmin ao visitar uma feira agrícola na capital federal.

Maia convidou a bancada do PSDB na Câmara para almoçar mais cedo na residência oficial. Alckmin disse que não esteve presente e que Maia não precisava dar explicações.

Alckmin deve se reunir ainda hoje com dirigentes do PROS, em Brasília, e com correligionários no PSDB. Ele negou que esteja procurando uma aproximação com o presidente da República, Michel Temer (MDB).

O tucano disse que ainda não se reuniu em privado com Temer para discutir uma coligação. "Tenho respeito pelo presidente, mas esse não é um tema agora em discussão", afirmou.

Alckmin também disse que não tem desconforto com os resultados de pesquisas eleitorais, seja intenção de votos ou aumento de sua rejeição. "A campanha não começou ainda, vai ser uma campanha de resistência, de chegada. Precisamos crescer na pesquisa na hora certa, não adianta crescer agora e cair no mês que vem", afirmou.

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