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Aguardem os 200 dias, diz Damares após comemorar desempenho do governo

Damares destacou como ponto alto de sua pasta "o fortalecimento da família", considerando como "um grande avanço"

Bolsonaro e Damares: "Nós cumprimos o dever de casa nestes 100 dias. Saímos daqui muito felizes e mais motivados", disse a ministra (Valter Campanato/Agência Brasil)

Bolsonaro e Damares: "Nós cumprimos o dever de casa nestes 100 dias. Saímos daqui muito felizes e mais motivados", disse a ministra (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de abril de 2019 às 17h06.

Brasília  — A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que protagonizou polêmicas no início da gestão de Jair Bolsonaro, disse estar "muito otimista" com os primeiros cem dias e que o governo, neste período, "não deixou nada a desejar".

"Nós cumprimos o dever de casa nestes 100 dias. Saímos daqui muito felizes e mais motivados ainda para os 200 dias. Aguardem os 200 dias", avisou a ministra, ao final da cerimônia, no Planalto.

Damares destacou como ponto alto de sua pasta "o fortalecimento da família", considerando como "um grande avanço".

Mas reconheceu que não foi possível sancionar a lei aprovada pelo Congresso que institui no Brasil o Programa Nacional de Combate e Prevenção ao Suicídio e à Automutilação, que estava prevista para ser assinada na cerimônia dos cem dias.

"Não deu tempo de ser sancionada hoje porque alguns ministérios têm de se manifestar sobre a regulamentação da lei. Mas, é uma questão de dias. Nos próximos dias, será sancionada", comentou.

"Esse projeto entra na conta dos 100 dias. Era meta do nosso ministério fazer uma grande campanha nacional de combate ao suicídio, e uma das metas dessa campanha era a aprovação no Congresso, que conseguirmos e agora precisamos sancionar a lei", completou.

Entre as polêmicas que envolveram a ministra Damares nestes cem dias, está a declaração que deu em vídeo que circulou nas redes sociais que disse que estava sendo inaugurada agora uma "nova era" no país, em que "menino veste azul e menina veste rosa".

No discurso de posse, a ministra já havia afirmado que "menina será princesa e menino será príncipe". Pouco depois, em entrevista a um site, ela afirmou que "se eu tivesse que dar um conselho para quem é pai de menina, mãe de menina era: Foge do Brasil. Você está no pior país da América do Sul para criar meninas".

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