ESG

Ibama lança plataforma que usa big data para monitorar áreas degradadas

Sofia Schuck

10 de outubro de 2024 às 17:09

/AFP Photo

Com a meta a recuperação de 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030, o Brasil ainda carece de informações qualificadas para atuar de forma mais assertiva.

Wikimedia Commons/Reprodução

De 2019 a 2023, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acompanhou 323.754 hectares de ecossistemas terrestres sob a atividade de fiscalização, licenciamento ambiental federal e reparação direta ou indireta por danos ambientais.

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A partir deste mês de outubro, o órgão irá contar com uma nova plataforma para ajudar nesta missão: a plataforma "Recooperar", lançada nesta quinta-feira, usa Big Data para reunir informações e análises de diferentes bases de dados sobre áreas ambientais degradadas passíveis.

Ibama/Divulgação

Desenvolvida em conjunto com a Codex, empresa de governança de dados para gestão climática e ambiental, a ferramenta nasce para acelerar a restauração destes ecossistemas que estão sob responsabilidade do instituto e integrar uma das estratégias da Política Nacional de Vegetação

/AFP Photo

Entre as áreas de foco, estão aquelas que sofrem com incêndios florestais, desmatamento ou ocupação de sem licença ou autorização.

NASA/NOAA/Handout/Reuters

Raquel Lacerda, coordenadora de Recuperação Ambiental do Ibama, explica que a plataforma irá substituir o Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV) e permitirá mais informações qualificadas, com a subdivisão dos locais de acordo com suas especificidades.

David Gyung/Getty Images

Venicios Santos, diretor de Negócios da Codex, disse em nota que o processo de desenvolvimento da Recooperar teve como base a aplicação da mais atualizadas tecnologias da ESRI para plataformas web personalizadas.

Ibama/Divulgação

"Foi um trabalho cuidadoso de governança de dados orientado a partir do objetivo de modernizar a gestão das áreas de recuperação por parte do Ibama, bem como de permitir a criação das políticas públicas ambientais orientadas a dados”, destacou Venicios.

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