ESG

Bioeconomia cresce no Amapá e atrai investimentos para novas startups fora do eixo Belém-Manaus

Letícia Ozório

10 de outubro de 2024 às 09:52

A região Norte do país chama cada vez mais a atenção de investidores. Além da aproximação da Conferência do Clima da ONU (COP30) do próximo ano, que será realizada em Belém, a região também se destaca pelo potencial do Brasil no mercado da bioeconomia e das NBS.

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Entre os locais que tem sido berço do surgimento de novas empresas voltadas para a economia da floresta em pé está o Amapá, Estado com 97% de cobertura de vegetação nativa e tradição no mercado de açaí e piscicultura.

Desde a pandemia, o Amapá passou por uma onda de startups: 17% das novas empresas de tecnologia e inovação amapaenses foram criadas em 2021 e 54% em 2022.

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Unir a economia aliada da natureza e o desenvolvimento econômico é especialmente importante para o Estado, já que 73% do seu território está ocupado por áreas protegidas ou de conservação.

Entre as iniciativas que ajudam a garantir a visibilidade para as empresas que atuam neste setor está o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), política federal de fomento e incentivo a projetos de pesquisa e desenvolvimento das empresas no Norte.

Leandro Fonseca/Exame

Além do Amapá, os Estados do Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre também recebem financiamentos. No total, mais de R$ 146 milhões já foram investidos nos 5 locais para financiar 34 projetos já finalizados e outros 40 em andamento.

O PPBio é coordenado pelo Idesam, ONG amazonense que atua pelo desenvolvimento aliado da sustentabilidade na Amazônia. A organização trabalha na Amazônia Legal desde 2004 e coordena ainda projetos voltados para inovação na economia de baixo carbono e agroflorestas.

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Para Carlos Koury, diretor de inovação em bioeconomia do Idesam, o Amapá se tornou um ambiente fértil para a bioeconomia pela presença dos recursos naturais e a alta de investimentos privados e políticas públicas.

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“No Amapá, encontramos iniciativas de inovação em estágio maduro para investimento, abordando produtos e soluções para o mercado global”, conta.

Leia a matéria completa e veja algumas das startups que se destacam na reutilização e transformação de produtos naturais e resíduos amazônicos em produtos e renda.

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