ESG

Áreas verdes podem reduzir calor extremo nas cidades em até 5°C, aponta estudo

Letícia Ozório

14 de outubro de 2024 às 09:47

ROBERTO CASIMIRO/Estadão Conteúdo

As grandes cidades sofrem cada vez mais com os efeitos das mudanças climáticas, especialmente com as ondas de calor extremo.

Andre Dib/Pulsar

O cenário, no entanto, pode ser mitigado a partir da união de infraestruturas verdes e azuis às cinzas, aponta um estudo publicado na revista científica The Innovation.

O termo descreve a utilização de recursos ambientais naturais em áreas urbanas. As verdes são jardins, parques, telhados verdes. Já as azuis se referem a corpos d'água, como rios e lagos, enquanto as cinzas são construções e sistemas urbanas como prédios e ruas.

Fernando Lemos/Veja Rio/

O estudo “Urban heat mitigation by green and blue infrastructure: Drivers, effectiveness, and future needs” avaliou que jardins botânicos apresentam um resfriamento médio entre 3,5°C e 5°C. Veja a seguir as infraestruturas verde-azul-cinza que mais resfriam as cidades:

Divulgação/

Areas úmidas reduzem entre 3,2°C e 4,9°C, e paredes verdes 4,1°C a 4,2°C. As árvores nas ruas também são uma fonte fácil de redução no calor urbano, de acordo com a pesquisa, com redução média de 3,1°C a 3,8°C.

O estudo aponta que além de gerar a redução da temperatura, as áreas proporcionam balanço hídrico, prevenção a alagamentos e preservação da biodiversidade.

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