Loja da TIM: O ministro informou que a operadora que apresentar seu plano primeiro pode ter as vendas liberadas antes das demais (FM-PAS/Flickr)
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2012 às 14h58.
Brasília – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, estimou hoje (24) em 15 dias o prazo para que a solução dos problemas com as operadoras TIM, Claro e Oi esteja encaminhada e a venda das linhas de telefonia celular e internet seja retomada.
“Não vamos resolver isso em 15 dias, mas achamos que neste prazo é possível ter um plano [plano de ação apresentado pelas operadoras] e compromissos públicos que sinalizem para a solução do problema. Aí autorizaremos a venda de novas linhas condicionada ao cumprimento desse compromisso”, disse Paulo Bernardo, após despachar com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada.
Segundo o ministro, os planos de trabalho para melhorar a qualidade dos serviços de telefonia que terão de ser apresentados pelas três empresas serão divulgados na internet para que os consumidores acompanhem se as medidas para melhorar a qualidade dos serviços estão sendo cumpridas.
As empresas foram proibidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de comercializar linhas de telefonia celular e internet em função da má qualidade dos serviços prestados. A medida começou a valer ontem (23) em 19 estados para a operadora TIM, em cinco para a Oi e em três para a Claro. Depois que a Anatel aprovar o plano de ação apresentado das empresas, com medidas capazes de garantir a qualidade do serviço, as vendas poderão ser retomadas.
“Assim que os planos estiverem bem articulados, vamos autorizar a venda e fazer um acompanhamento e, mais do que isso, o público poderá acompanhar porque vamos colocar no site da Anatel os compromissos que as empresas vão assumir. Vamos fazer a liberação e vamos acompanhando”, disse Paulo Bernardo.
O ministro informou que a operadora que apresentar seu plano primeiro pode ter as vendas liberadas antes das demais.
Para ele, a proibição imposta às empresas é uma medida “muito forte e muito dura”, mas inevitável. Era preciso dar “um freio de arrumação” no setor, ressaltou Paulo Bernardo. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff manifestou preocupação e quer a rápida solução do problema.