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OnlyFans volta atrás e diz que não vai mais proibir pornografia

Em tuíte, rede afirmou ter "assegurado garantias necessárias" para apoiar criadores em sua plataforma

OnlyFans: CEO da empresa havia culpado bancos por mudança na política de conteúdo (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

OnlyFans: CEO da empresa havia culpado bancos por mudança na política de conteúdo (Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)

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Thiago Lavado

Publicado em 25 de agosto de 2021 às 10h29.

Última atualização em 25 de agosto de 2021 às 12h31.

O site de assinatura de conteúdo OnlyFans voltou atrás nesta quarta-feira, 25, e afirmou que não irá mais banir pornografia em seu site, o que estava previsto para acontecer em uma mudança de política da plataforma a partir de 1° de outubro.

Em um tuíte publicado nesta manhã, a empresa afirmou que "assegurou as garantias necessárias" para apoiar sua base de criadores de conteúdo. A empresa afirmou que comunicação oficial seria enviada aos criadores de conteúdo por e-mail "em breve".

A empresa anunciou uma mudança de política na semana passada, afirmando que iria proibir o conteúdo explícito em sua plataforma. Em uma entrevista ao jornal britânico Financial Times, o CEO da empresa, Tim Stokely, culpou os bancos e restrições de pagamentos pela mudança de atitude da rede.

"A mudança na política, nós não tivemos escolha — a resposta curta são os bancos", disse ao jornal. "Nós pagamos a 1 milhão de criadores de conteúdo mais de 300 milhões de dólares todos os meses, e o setor bancário está envolvido na transferência desses fundos."

O OnlyFans tem 130 milhões de usuários e faturou 2 bilhões de dólares no ano passado. A empresa, que conta com criadores de diversos tipos, se popularizou devido à profusão de profissionais e de entretenimento adulto na plataforma.

Muitos criadores de conteúdo responderam à publicação da empresa com indignação, já que uma parcela já se preparava e começava a deletar conteúdo para a mudança de política.

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