Tecnologia

Na guerra cibernética, os bits viram mísseis

Países preparam-se para a guerra cibernética, em que ataques são lançados por crackers, como os que defenderam o WikiLeaks

Cada vez mais países montam equipes especializadas em guerra cibernética (Jonatan Sarmento / Info)

Cada vez mais países montam equipes especializadas em guerra cibernética (Jonatan Sarmento / Info)

share
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 11h01.

São Paulo — É crescente o número de países que vêm criando equipes especializadas em guerra cibernética. Ataques lançados por crackers, como os que defenderam o WikiLeaks, têm ocorrido com frequência cada vez maior no ciberespaço. Veja quem está tentando provocar danos ou se defender.</p>

Estados Unidos
Criou uma divisão contra ataques cibernéticos, o USCYBERCOM. Também é suspeito de ter ajudado a criar a mais avançada arma digital, o vírus Stuxnet, no ano passado

Brasil
Mantém setores no Exército e no governo federal para lidar com ataques pela web, que podem tanto comprometer a segurança nacional como obter dados sigilosos

Alemanha e Reino Unido
O Reino Unido pôs a ciberguerra na lista das suas prioridades de defesa em 2010. A Alemanha planeja abrir um novo centro de defesa contra ataques virtuais este ano

Suécia, Estônia e Suíça
Em maio, Estônia e Suécia fi zeram um exercício de ciberguerra. Em dezembro, a Suíça foi chamada pela Estônia para colaborar em um centro de ciberdefesa

Rússia
Crackers a serviço do país teriam atacado a Estônia, em 2007, e a Geórgia, em 2008. No segundo caso, os ataques precederam em três dias uma invasão militar na Ossétia do Sul

Coreia do Norte
Suspeita-se que tenha coordenado, em julho de 2009, vários ataques contra sites do governo, de instituições financeiras e da mídia nos Estados Unidos e na Coreia do Sul

Israel
Teria usado um vírus para cegar radares em um ataque aéreo na Síria, em 2007. Pode ter criado o Stuxnet com os Estados Unidos para destruir o programa nuclear do Irã

Índia e Paquistão
O grupo Indian Cyber Army atacou mais de 30 sites do governo paquistanês em dezembro. Em resposta, o Pakistan Cyber Army derrubou mais de 270 páginas indianas

China
Crackers do país são acusados de lançar ataques sistemáticos contra governos e empresas em todo o mundo. Em 2009, chegaram até a roubar informações do Google

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Tecnologia

Estúdio processa Elon Musk por uso de imagens de “Blade Runner” em evento da Tesla

CEO da AWS, da Amazon, sugere demissão para quem discordar de retorno presencial

Por que a Anvisa proibiu o "chip da beleza"?

Voo barato? Atualização do Google Flights promete passagens com preços ainda mais baixos