O médico infectado com Ebola e internado em Nova York desde 23 de outubro continua melhorando, embora permaneça isolado e em tratamento, informaram nesta quarta-feira autoridades locais, destacando que deram alta a uma pessoa mantida em quarentena por ter tido contato com o doente.

Craig Spencer, o médico de 33 anos que contraiu o vírus supostamente na Guiné, onde trabalhou para a organização Médicos sem Fronteiras (MSF) cuidando de doentes com Ebola, "continua apresentando melhora e se encontra estável", informou, em um comunicado, o Departamento de Saúde de Nova York.

"Ele permanece em isolamento e está recebendo tratamento", acrescentou o boletim.

As autoridades anunciaram, ainda, que uma pessoa que tinha estado em contato com Spencer e foi posta em quarentena preventivamente, recebeu alta, pois "não representa ameaça à saúde pública".

"As movimentações diárias desta pessoa em Nova York não serão mais restritos", destacou o informe, lembrando que ainda há outro indivíduo em quarentena na cidade.

No âmbito do plano de luta para controlar o aparecimento de possíveis novos casos, as autoridades monitoram atualmente 357 pessoas, a maioria passageiros que chegaram a Nova York nos últimos 21 dias, assim como o pessoal médico que cuidou de Craig Spencer.

Segundo as últimas cifras disponíveis da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia de Ebola já matou até agora mais de 4 800 pessoas em oito países.

Até 2 de novembro, os casos verificados eram 13 042. Por países, o mais afetado é a Libéria, com 2 697 mortos e 6 525 casos.