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Lenovo passa HP e se torna a maior fabricante de PCs

Pela primeira vez em sua história, empresa chinesa abocanha o topo do mercado global de PCs


	Lenovo ultrapassa HP e se torna a maior fabricante de computadores pessoais do planeta, segundo Gartner
 (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Lenovo ultrapassa HP e se torna a maior fabricante de computadores pessoais do planeta, segundo Gartner (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 12h01.

São Paulo – A chinesa Lenovo ultrapassou os americanos da HP e se tornou a maior fabricante de computadores pessoais do planeta. Segundo números da Gartner, a fatia de mercado da Lenovo neste trimestre chegou a 15,7%, enquanto a HP registrou 15,5%. Para o IDC, porém, os chineses continuam na segunda colocação, porém muito próximos dos americanos, 15,7% contra 15,9%. A pequena diferença entre as consultorias é normal, mas ambas concordam que a Lenovo está no caminho certo para chegar, e manter-se, no topo.

Segundo o IDC, no último ano, a HP viu suas vendas de PCs retraírem em mais de 16% e quase não conseguiu manter-se na liderança global. Os principais obstáculos da HP, e que tiveram impacto direto nos resultados da empresa, foram as distrações causadas por sua recente reorganização interna e a falta de uma estratégia clara para manter um bom rumo nas vendas.

E a maior beneficiária destas trapalhadas da HP foi justamente a Lenovo. De acordo com o IDC, a empresa foi a que obteve o maior crescimento anual entre as maiores fabricantes de PCs. E o segredo do sucesso foi, além dos erros da concorrência, a sua metódica estratégia de construir parcerias e adquirir pequenas fabricantes de componentes fora da Ásia.

Mas além da análise em relação aos grandes nomes do mercado de PCs, o estudo revelou que a categoria registrou uma busca retração em suas vendas globais trimestrais. A redução chegou a 8,6% neste trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

A queda é atribuída principalmente à necessidade do varejo em vender as máquinas equipadas com Windows 7 com o objetivo de abrir espaço para os novos modelos que chegam ao mercado com Windows 8. Outros fatores possíveis são as vendas de produtos como smartphones e tablets, além das incertezas do impacto do novo sistema operacional da Microsoft e o cenário econômico instável em muitos países. 

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