Tecnologia

Intel e FAPESP investirão em projetos de segurança

Com crescimento da Internet das Coisas, pesquisas devem buscar melhorar segurança de dados


	Internet: projetos de pesquisa deverão levantar propostas que ajudem a evitar a exploração de “side channel attacks”
 (REUTERS/Tim Wimborne)

Internet: projetos de pesquisa deverão levantar propostas que ajudem a evitar a exploração de “side channel attacks” (REUTERS/Tim Wimborne)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 21h13.

São Paulo - Graças à popularização recente de dispositivos ligados a ela, a chamada Internet das Coisas já está atraindo os olhos de cibercriminosos. Por isso, é natural que iniciativas focadas na melhoria da proteção dessa área comecem a surgir – como é o caso da lançada nesta semana pela Intel e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), uma nova rodada de um edital para projetos de pesquisa em segurança para dispositivos conectados à rede.

Pela Chamada de Projetos, a empresa e a fundação selecionarão as melhores ideias relacionadas à segurança em aparelhos equipados com um SoC (systems-on-a-chip, como os que “abastecem” smartphones e tablets).

Os projetos de pesquisa deverão levantar propostas que ajudem a evitar a exploração de “side channel attacks” e de “aspectos físicos de um sistema” – ou seja, pontos como runtime, consumo de energia ou uso de rede sem fio, por exemplo – para quebrar senhas ou ganhar acesso, como indicou a Intel em comunicado.

Ainda segundo o texto, as soluções deverão ser eficientes em termos de uso de energia e processamento e abrangentes, atendendo preferencialmente tanto a dispositivos novos quanto aos já existentes.

Elas devem envolver o desenvolvimento de “técnicas de criptografia, protocolos de comunicação de dados e métodos de execução de software”, e ajudar a tornar um “side-channel attack” algo basicamente impraticável.

Como deu para ver na CES deste ano com o Intel Edison, a área de Internet das Coisas é uma das que mais interessa a gigante dos processadores.

Isso, aliado à parceria firmada com a FAPESP no começo de 2013, talvez explique esse incentivo que a empresa quer dar a projetos relacionados à segurança de dispositivos conectados à web – que, apesar da popularização, ainda pecam nesta parte, como já vimos em alguns casos.

O total de recursos disponíveis para financiar os projetos de pesquisa é de 200 mil dólares, e o valor deve ser dividido entre os orçamentos propostos.

Caso tenha algo em mente, vale checar o edital completo disponível aqui. As propostas devem ser apresentadas até 29 de agosto.

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