Tecnologia

Google Glass mudará profundamente a sociedade, diz Schmidt

Segundo o executivo, esta tecnologia pode evoluir para mais do que somente um par de óculos e deverá causar um profundo impacto nas interações humanas


	Schmidt também revelou que o Google Glass deverá ser vendido somente daqui um ano
 (Jung Yeon-Je/AFP)

Schmidt também revelou que o Google Glass deverá ser vendido somente daqui um ano (Jung Yeon-Je/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 13h01.

São Paulo - O presidente do conselho executivo do Google, Eric Schmidt, afirmou que a tecnologia para vestir do Google Glass irá revolucionar a etiqueta que conhecemos hoje.

Em entrevista a World at One, da Rádio BBC 4, Schmidt disse que em breve muitos Google Glass estarão em uso e será necessário desenvolver uma nova forma de etiqueta social, citando os possíveis problemas com privacidade ao utilizar os óculos em local público.

“Companhias como o Google têm uma importante responsabilidade em manter suas informações seguras, mas o usuário também tem sua cota de participação. É necessário que entendam também o que estão fazendo e como estão fazendo e se comportarem de forma apropriada”, disse Schmidt.

Schmidt também revelou que o Google Glass deverá ser vendido somente daqui um ano. Segundo o executivo, esta tecnologia pode evoluir para mais do que somente um par de óculos e deverá causar um profundo impacto nas interações humanas.

Terrorismo - O ex-CEO do Google também afirmou que a internet poderá mover a economia global e trazer benefícios para a segurança nacional. “A boa notícia é que é bastante difícil ser um terrorista neste momento e manter seus rastros virtuais em segredo”, disse.

Schmidt cita a caçada ao terrorista Osama Bin Laden, que acabou morto em 2011. De acordo com o executivo, as atividades de seu motorista permitiram rastrear sua localização e Bin Laden acabou morto.

No entanto, Schmidt acredita que a tecnologia também permitiu que terroristas pudessem ampliar sua influência na sociedade, facilitando o contato com redes financeiras criminosas.

“A melhor forma de lutar contra este problema é reforçar a infraestrutura da internet”, afirmou.

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