Tecnologia

Facebook abre plataforma na web gratuita a desenvolvedores

O Facebook anunciou que a Internet.org estará aberta a aplicativos online desenvolvidos por terceiros


	Facebook: a Internet.org é uma iniciativa liderada pela rede social americana que conta com o apoio de grandes grupos tecnológicos
 (Getty images)

Facebook: a Internet.org é uma iniciativa liderada pela rede social americana que conta com o apoio de grandes grupos tecnológicos (Getty images)

share
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 22h00.

Washington - O Facebook anunciou nesta segunda-feira que a Internet.org, uma plataforma que oferece internet básica e gratuita para integrar à rede pessoas de baixa renda ou de áreas remotas, estará aberta a aplicativos online desenvolvidos por terceiros.

A Internet.org é uma iniciativa liderada pela rede social americana que conta com o apoio de grandes grupos tecnológicos como Samsung, Nokia, Ericsson e Qualcomm.

O serviço gratuito estreou mundialmente em julho do ano passado em Zâmbia. Na América Latina, onde 53% da população não está online, a ferramente Internet.org foi lançada em janeiro na Colômbia e em seguida, em abril, na Guatemala e no Panamá.

Esta ferramenta, que é oferecida em associação com as operadoras de telecomunicações para que não cobrem os dados utilizados, oferece acesso a alguns serviços online considerados fundamentais, como Wikipedia, informação sobre o clima, saúde, educação, empregos e, Obviamente, Facebook.

Contudo, na Índia, um dos últimos países em que esta ferramenta foi apresentada, os críticos acusaram a rede social de violar "a neutralidade da rede", ou seja, o princípio que garante um tratamento igual para todos os serviços online.

O diretor e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, disse nesta segunda-feira que a Internet.org funcionará como uma plataforma concebida "de tal maneira que qualquer pessoa possa criar serviços básicos gratuitos" e integrá-los se respeitarem a determinados critérios, ainda que não estejam incluídos em toda a rede.

"A neutralidade da rede não deveria impedir o acesso. Temos necessidade de ambas coisas", disse em um vídeo.

"Nossa visão é proporcionar às pessoas uma maior acesso a serviços gratuitos", mas "não é sustentável oferecer toda a rede de forma gratuita", comentou. "Nenhuma operadora aceitaria".

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociais

Mais de Tecnologia

Estúdio processa Elon Musk por uso de imagens de “Blade Runner” em evento da Tesla

CEO da AWS, da Amazon, sugere demissão para quem discordar de retorno presencial

Por que a Anvisa proibiu o "chip da beleza"?

Voo barato? Atualização do Google Flights promete passagens com preços ainda mais baixos