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EI planeja ataques cibernéticos com mortes, diz Reino Unido

O gasto público em segurança cibernética vai mais do que duplicar, passando a 1,9 bilhão de libras no período até 2020


	Ataque hacker: Osborne disse que o gasto público em segurança cibernética vai mais do que duplicar
 (Thinkstock)

Ataque hacker: Osborne disse que o gasto público em segurança cibernética vai mais do que duplicar (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 09h20.

Londres - Militantes do Estado Islâmico estão tentando desenvolver a capacidade de lançar ataques cibernéticos contra a infraestrutura da Grã-Bretanha que resultem em mortes, disse nesta terça-feira o ministro das Finanças do país, George Osborne, ao anunciar a duplicação de gastos em segurança cibernética.

Osborne, aliado próximo do primeiro-ministro David Cameron, disse que os ataques de sexta-feira em Paris, que mataram pelo menos 129 pessoas e foram reivindicados pelo Estado Islâmico (EI), evidenciaram a necessidade de se melhorar a proteção da Grã-Bretanha contra o ataque eletrônico.

"O EI já está usando a Internet para fins de propaganda hediondos; para a radicalização, para o planejamento operacional também", disse ele em trechos de um discurso que fará na GCHQ, a agência de espionagem da Grã-Bretanha.

"Eles ainda não foram capazes de usá-la para matar pessoas agindo contra nossa infraestrutura em ataques cibernéticos", disse ele. "Mas nós sabemos que querem e estão fazendo o melhor que podem para isso."

Osborne disse que o gasto público em segurança cibernética vai mais do que duplicar, passando a 1,9 bilhão de libras no período até 2020, mesmo num momento em que ele se prepara para anunciar novos cortes de gastos na próxima semana, em uma tentativa de levar a Grã-Bretanha a ter superávit primário até o final da década.

"É certo que nós optemos por investir em nossas defesas cibernéticas, mesmo num momento em que temos de fazer cortes em outros orçamentos", disse ele. "A Internet representa um eixo crítico de potencial vulnerabilidade."

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