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Antivírus da Microsoft diz que Google Chrome é maligno

Antivírus da Microsoft classificam o Chrome como programa nocivo e perigoso e deixa os fãs do browser do Google revoltados

Google Chrome: o browser foi confundido com um perigoso cavalo de Troia (Alexander Hassenstein/Getty Images)

Google Chrome: o browser foi confundido com um perigoso cavalo de Troia (Alexander Hassenstein/Getty Images)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 1 de outubro de 2011 às 17h43.

São Paulo — Usuários do Chrome que também usam antivírus da Microsoft foram surpreendidos por um alerta, ontem, apontando o navegador do Google como programa maligno que deveria ser eliminado imediatamente. A falha nos antivírus, que levou à identificação incorreta do browser, revoltou os fãs do Chrome.

Os antivírus indicaram que o browser do Google estava contaminado com o perigoso PWS:Win32/Zbot, um cavalo de Troia que rouba senhas, monitora a navegação do usuário na web e desativa programas de segurança. Os usuários tiveram o Chrome bloqueado e, em alguns casos, removido do computador.

A falha gerou discussões no fórum de suporte do Chrome, onde alguns usuários publicaram comentários irados contra a Microsoft. O problema afetou tanto o Microsoft Security Essentials, distribuído gratuitamente para uso pessoal, como o Forefront, usado em empresas. A falha apareceu depois de uma atualização no arquivo que contém as assinaturas usadas na detecção de programas nocivos. 

Poucas horas depois, a Microsoft liberou uma atualização para esses antivírus que corrige o bug. A empresa também divulgou um comunicado em que pede desculpas aos usuários. Ela recomenda que quem foi afetado pela falha atualize o antivírus e, se necessário, reinstale o Chrome.

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