A Amazon anunciou que pretende, em breve, usar drones para entregar rapidamente produtos na casa de alguns clientes. Quer dizer, em breve, mas nem tanto, já que as máquinas voadoras só devem ser adotadas de fato em alguns anos, como disse o CEO Jeff Bezos. Mas a ideia é boa – tanto que a gigante do e-commerce não é a primeira a adotar tática parecida. Nas fotos a seguir, conheça outras empresas – além da Amazon, claro – que também pretendem usar drones para entregar seus produtos.

A rede de pizzaria norte-americana foi uma das pioneiras quando o assunto é drone. Um vídeo de um teste com um aparelho do tipo entregando pizzas foi divulgado em junho deste ano no YouTube, e passou do milhão de visualizações. A experiência, no entanto, deve demorar tanto ou mais que a da Amazon para vingar – especialmente nos Estados Unidos, onde as políticas de uso de drones e de veículos não-tripulados são bem rígidas.

Além de pizzas, drones também podem ser usados para entregar tacos, aqueles “lanches” típicos do México. E quem provou isso com um legítimo Tacocopter foi a startup SkyCatch, em um evento organizado pelo site TechCrunch em setembro deste ano. A ideia da empresa veio de um rumor surgido em abril, que tinha a mesma proposta: um veículo não tripulado, mostrado ao lado, que poderia entregar tacos nas coordenadas informadas em um app para smartphones. Apesar de o conceito original não ter passado de um boato, o da jovem companhia deve ir para frente.

As leis menos rígidas na China – ao menos quando o assunto são drones – permitiram que a empresa de entregas SF Express usasse os helicópteros não-tripulados sem ao menos chamar atenção. Movidos por oito conjuntos de hélices, os aparelhos ainda não estão sendo utilizados maciçamente, mas já servem para levar produtos de quase três quilos. O mais curioso é que não é só a SF Express que faz uso de drones no país: a padaria InCake fez suas primeiras entregas de bolos em julho.

Em parceria com uma startup local chamada Flirtey, a livraria australiana Zookal começou neste ano a utilizar hexacópteros para entregar materiais de estudo. O serviço foi criado para diminuir os custos de envio, e quem optar por usá-lo paga 20 dólares australianos e recebe o produto no mesmo dia. O sistema é completo, aliás, e conta até com um aplicativo. É por ele que são feitos os pedidos, registrados pela empresa e depois devidamente enviados.

Entregas de produtos com drones não precisam ser necessariamente para longe, como mostra a rede de restaurantes britânica YO! Sushi e seu iTray. O “garçom” voador apareceu em junho deste ano na principal unidade da franquia no Reino Unido. Ele começou a ser utilizado porque, além de curioso, mostrou-se mais rápido que um funcionário de duas pernas – embora ainda precise de um para ser controlado.

Os criativos organizadores do festival de música Oppikoppi, realizado anualmente na África do Sul, resolveram testar a entrega de cervejas por meio de drones. A ideia era que uma pessoa no público utilizasse um app e recebesse uma lata, que seria lançada pela máquina voadora. Mas calma: nenhum dano foi registrado pelas cervejas voadoras, já que elas desciam suavemente com um paraquedas em uma área aberta – nada de jogá-las no meio do público.