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Com coronavírus, Rappi tem "aumento significativo" em pedidos

A startup de delivery informou que, no último mês, a vertical de farmácias do aplicativo registrou um aumento de 10% no volume de pedidos

Entregador da Rappi: vendas aumentaram nas verticais de farmácia, restaurantes e supermercados (Getty Images/Getty Images)

Entregador da Rappi: vendas aumentaram nas verticais de farmácia, restaurantes e supermercados (Getty Images/Getty Images)

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Carolina Ingizza

Publicado em 13 de março de 2020 às 10h12.

Última atualização em 13 de março de 2020 às 15h26.

A startup colombiana de entregas Rappi informou ter recebido um aumento significativo no número de pedidos em sua plataforma desde que o debate público sobre os efeitos do coronavírus se intensificou. 

“Acreditamos que seja uma resposta dos usuários preocupados com o tema incerto e medidas de quarentena sendo tomadas em diferentes cidades”, escreveu a empresa em nota. 

No último mês, a vertical de farmácias do aplicativo registrou um aumento de 10% no volume de pedidos. As outras duas categorias mais impactadas foram restaurantes e supermercados.

A Rappi disponibilizou para os entregadores álcool em gel e panos desinfetantes. A empresa também disse que está em contato com todas as partes envolvidas na cadeia de entregas para conscientizar sobre as medidas de prevenção contra a doença. 

Vendas de álcool gel aumentam

Um dos produtos mais procurados pelos brasileiros neste período é o álcool gel, considerado pelos médicos como medida efetiva para evitar a disseminação do vírus. As buscas online pelo produto cresceram 2.400% em fevereiro na comparação com janeiro deste ano, de acordo com uma pesquisa realizada pelo portal Cuponomia.

As vendas online do higienizador de mãos também cresceram quatro vezes em fevereiro deste ano em comparação com janeiro, segundo a consultoria Ebit|Nielsen, superando faturamento de 1 milhão de reais no período. De acordo com a consultoria, a procura pelo produto se intensificou com a confirmação dos primeiros casos no país em 26 de fevereiro. 

“A partir desta data, a EbitINielsen registrou o maior pico no volume de vendas de álcool em gel em fevereiro, fazendo com que o resultado do mês superasse todo o de janeiro em quatro vezes”, escreveu a companhia em nota. 

No período, as vendas do álcool de limpeza no comércio eletrônico também aumentaram. A expansão em fevereiro foi de 25% na comparação com janeiro e duas vezes maior em relação a dezembro do ano anterior. 

Os preços do produto também subiram. De acordo com o site JáCotei, o álcool gel de uma marca popular era vendido em 29 de novembro de 2019 por 11,80. Atualmente, o preço é de 39 reais, em uma variação de 230%. 

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